DADOS GERAIS:
ÁREA: 131.957 km²
CAPITAL: Atenas
POPULAÇÃO: 11 milhões de habitantes
MOEDA: Euro
NOME OFICIAL : República Helênica ( Hellenike Demokratía ).
NACIONALIDADE: Grega
ENTENDA A CRISE:
Vou tentar em poucas palavras explicar a crise no velho continente, em especial aGrécia.A Grécia tem hoje uma dívida aproximada de 300 bilhões de euros (cerca de US$ 400 bilhões). Essa dívida foi acumulada nas últimas décadas, fruto de elevados gastos públicos, aumento do funcionalismo e elevação dos salários. Na contramão, a receita sempre diminuindo. O déficit no orçamento, ou seja, a diferença entre o que o país gasta e o que arrecada, foi, em 2009, de 13,6% do PIB, um dos índices mais altos da Europa.Com a dívida elevada, o país teve recentemente que recorrer a UE (União Européia) – a qual é membro, e ao FMI (Fundo Monetário Internacional), por um pacote de ajuda de 110 bilhões de euros. Mas para receber essa ajuda o governo tem que submeter a algumas condições impostas pelos credores, o chamado PCG (Plano de Contenção de Gastos). O PCG inclui algumas médicas impopulares, tais como: aumento de impostos e congelamento de salários, isso tem gerado uma onda de manifestações, até mesmo violentas, comandadas pelos sindicatos no país.Porém, a crise não é apenas na Grécia, pois outros países membro da UE (chamada zona do euro) encontram-se na mesma situação, tais como Portugal, Irlanda, Itália e Espanha. O medo é que a crise na Grécia gere um efeito dominó no continente europeu.Segue um vídeo do economista Carlos Sardenberg, do Jornal da Globo, explicando as implicações da crise para o mundo.
A UE aprova ajudar a Grécia
Os 16 países que usam o euro como moeda aprovaram, nesta quinta-feira, em Bruxelas, o plano franco-germânico para ajudar financeiramente a Grécia, que prevê empréstimos bilaterais e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O plano foi anunciado após um encontro entre o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, que antecedeu a cúpula da União Europeia.
Pelo acordo, a ajuda só será concedida à Grécia se o país não conseguir captar o dinheiro em empréstimos por outros canais, no mercado financeiro.
Após o anúncio do apoio dos outros países da zona do euro, o primeiro-ministro grego, George Papandreou, classificou o plano de resgate como “muito satisfatório”.
Segundo o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, o acordo é significativo “não apenas para a Grécia, mas para a estabilidade da zona do euro”.
O déficit público da Grécia, de 12,7% do PIB, é mais de quatro vezes maior do que o permitido pelas regras impostas aos 16 países da União Europeia que adotam o euro.
Até antes do anúncio, a Alemanha vinha resistindo publicamente à pressão de outros países europeus para concordar com um pacote de ajuda aos gregos.
Polemica em Publicação Alemã
A recente capa da famosa revista alemã Focus tem esquentado os ânimos na Europa, e esta dando o que falar em todo o mundo. Dessa vez não foi por nenhuma foto sensacional, senciacionalismo barato ou manchete espetacular na capa, e sim por uma montagem eletrônica. A vítima dessa montagem é a famosa escultura Vênus de Milo, estátua encontrada no século 19 na ilha grega de Milos e hoje exposta no Museu do Louve, em Paris. O monumento que não tem mais os braços, e é um dos maiores símbolos da arte grega, aparece mostrando o dedo médio aos leitores acompanhada da manchete: “Traidores na família do euro: a Grécia está matando a nossa moeda. E Portugal, Espanha e Itália”. O motivo de tanto alarde é a situação crítica da economia na zona do euro.
Nos últimos meses a Grécia entrou no noticiário mundial. O país não conseguiu reduzir seu déficit que hoje gira na casa dos 12% e não vai resolver seus problemas sozinhos. Uma ajuda econômica aos gregos é inevitável e a missão cabe aos alemães e franceses, países mais ricos da zona do euro. O provável resgate a Grécia irrita a Alemanha, que ainda se recupera da crise econômica mundial. Além dos gregos, que estão no olho do furacão, outros países que utilizam o euro são criticados por especialistas econômicos. Eles formam o PIGGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha), que em inglês significa porcos, uma gíria ofensiva aos cinco países que integram a periferia da zona do euro e enfrentam problemas econômicos e sociais, como estagnação da economia, rombos no orçamento e alto índice de desemprego.
A capa da publicação alemã especializada em negócios foi reprovada em toda a Europa. Diplomatas de países do continente criticaram a revista e a acusaram de preconceito. A capa revoltou os gregos e rendeu uma reunião no Ministério das Relações Exteriores de Atenas. Nos últimos dias a imprensa alemã apertou suas críticas aos gregos, a quem acusam de serem os responsáveis pela crise da moeda no continente.
Fica mais uma polêmica no ar – A impressa pode emitir opinião de forma crítica e dura ou deve limita-se apenas a informar o leitor?
1G
Evellin Marques
Gabriela do Carmo
Aluany Ketley Oliveira
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