Passada
a tensão em torno da Grécia e da crise na zona do euro, por enquanto, o foco
mundial das atenções começa a mudar para o Oriente Médio.
O programa nuclear iraniano poderia ter
como causa, o governo
Bush, onde o presidente teria passado a construir um novo armamento nuclear que
seria uma ameaça ao compromisso dos Estados Unidos de não usar armas nucleares
contra Estados que não têm e que fazem parte do Tratado de Não Proliferação,
como o caso do Irã. Já que o intuito dessa nova construção teria como criação o
ataque aos estados párias, como a Coréia do Norte ou Irã.
Tal ameaça, fez com que os nortes coreanos
e os iranianos voltassem atrás com as suas ‘palavras’ e passassem a realizar
novas provas nucleares e o enriquecimento de urânio, que ocorre no Irã.
Em
2004, O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica ( entidade da
ONU responsável por evitar a proliferação de armas nucleares) Mohammed
El-Baradei, afirmou que o risco de uma guerra nuclear foi tão grande quanto
atualmente . Isto pode ser encarado como o reconhecimento de que os mecanismos existentes
para controlar a ameaça
nuclear perderam parte da eficiência do passado. Nunca
tantos países estiveram tão próximos de possuir a capacidade tecnológica para
montar um arsenal nuclear. Os mais interessados em atingir esse objetivo são
justamente os mais perigosos, como o Irã e a Coréia do Norte. O primeiro é uma
teocracia islâmica envolvida com terrorismo internacional. O segundo, um
inescrutável regime comunista. Os iranianos agora passaram a enriquecer uma
pequena quantidade de urânio – para "pesquisa", segundo eles. Apesar das sanções, dos alertas e ameaças do
Ocidente nos últimos anos, já era esperado que logo o Irã tivesse essa
capacidade. Informações de mapas que vazaram, haveria inclusive a localização
de uma planta nuclear em território iraniano.
Atualmente, o Grupo 5+1, formado pelos cinco
membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha, está tentando
entrar em negociações sobre a questão nuclear iraniana. Essas negociações começarão
em 13 de abril, embora o lugar do encontro ainda não esteja determinado
O
primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, irá tratar com o presidente Mahmoud Ahmadinejad do Irã, as bases da negociação sobre
o programa nuclear iraniano entre Teerã e as principais potências
mundiais.
No principio, o 5+1, coordenado pela responsável pela diplomacia da União Européia ,Catherine Ashton, deve se reunir com altos funcionários iranianos em meados de abril, possivelmente em Istambul.
No principio, o 5+1, coordenado pela responsável pela diplomacia da União Européia ,Catherine Ashton, deve se reunir com altos funcionários iranianos em meados de abril, possivelmente em Istambul.
Apesar do esforço do
primeiro-ministro turco, as negociações entre o grupo de países e o Irã parecem
longe de um fim
Série: 1º D. Alunos : Felipe Martins, Henrique Barbosa, Marcela Silva e Júlio César.
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