Eleição municipal de São Paulo (2012)
A eleição municipal da cidade brasileira de São Paulo ocorrerá em 7 de Outubro de 2012 para a eleição de um prefeito, um vice-prefeito e de 55 vereadores para a administração da cidade. O atual prefeito é Gilberto Kassab, do PSD, que terminará seu mandato em 31 de dezembro de 2012 e não poderá concorrer à reeleição.
Eleição municipal de São Paulo (2012)
7 de Outubro de 2012
Principais candidatos a prefeitura.
Candidato Fernando Hadda Gabriel Chalita José Serra
Partido PT PMDB PSDB
Natural de São Paulo Cachoeira Paulista São Paulo
Em 25 de março de 2012, José Serra venceu as prévias do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) com 3 176 votos (52%). Os outros candidatos a nomeação ao governo da cidade de São Paulo eram o secretário estadual de Energia José Aníbal que recebeu 1 902 votos (31%) e o deputado federal Ricardo Tripoli com 1 018 votos (16%). Houve 133 votos brancos e nulos. A votação aconteceu em 58 diretórios das 9 às 15 horas. 6 229 pessoas participaram de um total de 20 500 filiados. José Serra anunciou a entrada na disputa em 28 de fevereiro, e as prévias que deveriam ter ocorridas em 4 de março foram adiadas a pedido de Serra para que ele tivesse mais tempo para se organizar, o que acabou trazendo um pouco de transtorno no partido.O secretário estadual do Meio Ambiente Bruno Covas e o secretário estadual da Cultura Andrea Matarazzo desistiram da disputa para apoiarem José Serra. Nas prévias tucanas foram gastos cerca de 300 mil reais. Os militantes do PSDB acreditavam que Serra iria vencer a eleição interna do partido com grande quantidade de votos, a cerca de 70%.
Para a candidatura a vice-prefeito, o atual prefeito Gilberto Kassab do Partido Social Democrático (PSD) deixou "à disposição" cinco secretários: Alda Marco Antônio (Assitência Social e vice-prefeita), Alexandre Alves Schneider (Educação), Miguel Bucalem (Desenvolvimento Urbano), Marcelo Cardinale Branco (Transportes) e Eduardo Jorge (do Partido Verde, secretário de Meio Ambiente). O Democratas (DEM) declarou que só apoiará o PSDB se tiver a vaga de vice ocupada por um membro do DEM. Apesar da pressão dos aliados, a definição do vice só deve ocorrer após a convenção do partido em junho.
Candidato(a) Partido
Fernando Haddad -PT
Gabriel Chalita - PMDB
José Serra -PSDB
José de Paula Neto (Netinho)-PCdoB
Celso Ubirajara Russomanno - PRB
Sonia Francine Gaspar Marmo (Soninha) -PPS
Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força)- PDT
Guilherme Afif Domingos -PSD
Rodrigo Garcia -DEM
Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho - PV
Carlos Giannazi -PSOL
Ivan Valente - PSOL
Luiz Flávio Borges D'Urso -PTB
José Maria Eymael - PSDC
Ana Luiza Figueiredo - PSTU
Levy Fidelix - PRTB
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Com 52% dos votos, Serra vence prévias e será o candidato tucano na capital paulista
O ex-governador José Serra, 70, foi o vencedor das prévias do PSDB e será o candidato tucano à Prefeitura de São Paulo. A eleição interna, inédita na capital desde a fundação do partido, em 1988, foi realizada neste domingo (25). O tucano bateu o secretário do Estado de Energia, José Aníbal, 59, e o deputado federal Ricardo Tripoli, 59. No total, 6.229 filiados tucanos votaram. Serra teve 52% dos votos, contra 31,2% de Aníbal e 16,7% do Trípoli.
"O partido atingiu um grau de mobilização qualitativo e muito alto para empreender uma campanha vitoriosa. Uma campanha que não será fácil e não se resolve com pesquisas", afirmou Serra, durante discurso após o anúncio do resultado.
Antes do anúncio, o presidente nacional tucano, o deputado federal Sérgio Guerra (PE), disse que o partido "sai fortalecido" das prévias. "A prévia tucana em São Paulo é exemplo para o resto do país", afirmou o parlamentar.
José Aníbal, que foi o pré-candidato mais crítico à entrada de Serra nas prévias, prometeu unidade. “As prévias criaram uma unidade no partido como nunca houve antes. Agora, o PSDB vai trabalhar unido para eleger José Serra para ser prefeito de São Paulo”, declarou.
Tripoli, que ao votar hoje disse que apoiaria o candidato escolhido, afirmou, após a divulgação do resultado, que irá cumprir a promessa. “Agora vamos apoiar o Serra."
As prévias foram oficialmente abertas no colégio Saint Exupery, no Butantã, zona oeste da capital, antes das 9h, horário previsto para o início da votação. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, chegou ao local por volta das 10h e declarou seu voto em Serra.
"Estamos otimistas que o PSDB ganhará as eleições em São Paulo. Começamos bem, porque a democracia começou em casa, ouvindo a militância", disse Alckmin. Para ele, Andrea Matarazzo e Bruno Covas foram "generosos" em sua desistência em disputar as prévias.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também declarou seu voto em Serra, mas defendeu as prévias internas. Para FHC, ter o ex-governador como candidato "é meio caminho andado" para o PSDB na eleição municipal.
Entenda o processo
A entrada de Serra na disputa ocorreu de última hora, em 27 de fevereiro. O processo interno de escolha do candidato paulistano começou em outubro do ano passado, após pressão de Aníbal, Tripoli e dos secretários estaduais Bruno Covas (Meio Ambiente) e Andrea Matarazzo (Cultura) --que disputavam a indicação do partido.
A legenda organizou debates entre os quatro. O primeiro ocorreu em outubro de 2011, com abertura do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado).
Assim que Serra entrou nas prévias, Covas e Matarazzo deixaram a disputa e Serra herdou a maioria dos votos dos dois secretários. As prévias estavam marcadas para 4 de março, foram adiadas para este domingo (25), a pedido do grupo do ex-governador, que temia perder a indicação por ter entrado tarde na disputa interna.
Quando anunciou o ingresso na disputa interna do PSDB, Serra afirmou que sua intenção como candidato era conter o avanço do PT no país. Desde o começo, ele adotou a estratégia de discutir temas nacionais, em detremento dos assuntos diretamente relacionados à capital. Fez, inclusive, ataques, por meio de artigo publicado no jornal "O Estado de S.Paulo", ao candidato do PT, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad e à poítica educacional do governo federal.
Para cientista político Valeriano Costa, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a escolha do ex-governador é "a esperança de sobrevida" para o PSDB, em São Paulo. "Serra não queria ser o candidato. Esperava ser candidato à Presidência, em 2014, mas o PSDB não tinha escolha, pois poderia perder as eleições em São Paulo e correria risco de perder também, em 2014, para governador", afirma.
DADOS DO GRUPO:
NOME: Bruna Alves Leite SALA : 1°A
Felipe C .da Silva
Patrick Wallace da Silva
Tamyres Araujo
Vanessa cezario de almeida
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