Primavera Árabe
Os protestos no mundo árabe em 2010-2011, também conhecido como a Primavera Árabe, uma onda revolucionária de manifestações e protestos que vêm ocorrendo no Oriente Médio e no Norte da África desde 18 de dezembro de 2010. Até a data, tem havido revoluções na Tunísia e no Egito, uma guerra civil na Líbia; grandes protestos na Argélia, Bahrein, Djibuti, Iraque, Jordânia, Síria, Omã e Iémen e protestos
menores no Kuwait, Líbano, Mauritânia, Marrocos, Arábia Saudita, Sudão e Saara Ocidental. Os protestos têm compartilhado
técnicas de resistência civil em campanhas sustentadas envolvendo greves, manifestações,
Evolução
A Primavera Árabe, como o evento se tornou
conhecido, apesar de
várias nações afetadas não serem parte do "Mundo árabe",
foi provocado pelos primeiros protestos que ocorreram na Tunísia em 18 de
Dezembro de 2010, após a auto-imolação de Mohamed Bouazizi, em uma
forma protesto contra a corrupção policial e maus tratos. Com o sucesso dos protestos na Tunísia, uma onda de
instabilidade atingiu a Argélia, Jordânia, Egito e o Iêmen com os maiores, mais organizadas manifestações que ocorrem em um
"dia de fúria". Os
protestos também têm provocado distúrbios semelhantes fora da região.
Em dezembro de 2010 um
jovem tunisiano,
desempregado, ateou
fogo ao próprio corpo como manifestação contra as
condições de vida no país. Ele não sabia, mas o ato desesperado, que terminou
com a própria morte, seria o pontapé inicial do que viria a ser chamado mais
tarde de Primavera Árabe. Protestos se espalharam pela Tunísia, levando o presidente Zine
el-Abdine Ben Ali a
fugir para a Arábia Saudita apenas dez dias depois. Ben
Ali estava no
poder desde novembro de 1987.
Inspirados no
"sucesso" dos protestos na Tunísia, os egípcios foram às ruas. A saída do presidente Hosni
Mubarak, que estava no poder havia 30 anos, demoraria um pouco
mais. Enfraquecido, ele renunciou dezoito dias depois do início das
manifestações populares, concentradas na praça Tahrir (ou praça da Libertação, em árabe), noCairo, a capital do Egito. Mais tarde, Mubarak seria
internado e, mesmo em uma cama hospitalar, seria levado a julgamento.
A Tunísia e o Egito foram às urnas já no primeiro ano da Primavera
Árabe. Nos dois países, partidos islâmicos saíram na frente. A
Tunísia elegeu, em eleições muito disputadas, o Ennahda.
No Egito, a Irmandade Muçulmana despontou como favorito nas apurações
iniciais do pleito parlamentar.
A Líbia demorou bem mais até derrubar o coronel Muamar
Kadafi, o ditador que estava havia mais tempo no poder na
região: 42 anos, desde 1969. O país se envolveu em uma violenta guerra
civil, com rebeldes avançando lentamente sobre as cidades ainda
dominadas pelo regime de Kadafi. Trípoli, a capital, caiu
em agosto. Dois meses depois, o caricato ditador seria capturado e morto em um
buraco de esgoto em Sirte, sua cidade natal.
O último ditador a cair foi Ali
Abdullah Saleh, presidente do Iêmen. Meses depois de ficar
gravemente ferido em um atentado contra a mesquita do palácio presidencial emSanaa, Saleh assinou um
acordo para deixar o poder. O vice-presidente, Abd
Rabbuh Mansur al-Radi, anunciou então um governo de
reconciliação nacional. A saída negociada de Saleh foi também fruto de
pressão popular.
Video Sobre a Primavera
Árabe : http://www.youtube.com/watch?v=CrRjmepoRd0&feature=related
Fontes
Escrito Por :
Rodrigo Lanza da Cruz
Dava para caprichar mais hein. Vou ser muito rigoroso quanto a isso. Vocês copiam e cola direto de qualquer site. Não custa nada estudar o assunto e fazer um texto com o próprio entendimento. Esperava mais sobre esse tema.
ResponderExcluir