sábado, 31 de março de 2012

Israel x Palestina



  • O Começo:


Os conflitos entre Israel e Palestina nasceram em tempos remotos, pois se enraízam nos ancestrais confrontos entre árabes e israelenses. Mas os embates entre estes povos, que detêm a mesma origem étnica, aumentaram no final do século XIX, quando o povo judeu, cansado do exílio, passou a expressar o desejo de retornar para sua antiga pátria, então habitada em grande parte pelos palestinos, embora sob o domínio dos otomanos. O ideal judaico de retorno á terra natal de seus antepassados é conhecido como Sionismo, vigente desde 1897, estimulado pela Declaração de Balfour, iniciativa britânica, que dá aos judeus aquilo que até então eles não tinham, direitos políticos próprios de um povo. Neste momento, vários colonos judeus começaram a partir na direção da terra prometida. Com a queda do Império Otomano, a Inglaterra transforma a região em colônia britânica, instituindo um protetorado – apoio dado por uma nação à outra menos poderosa – na região pleiteada tanto por palestinos quanto por israelenses, o qual se estendeu de 1918 até 1939. Depois do início da Segunda Guerra Mundial, com a perseguição do Nazismo aos judeus, os problemas se agravaram, pois mais que nunca eles desejavam retornar à Palestina, há muito tempo consagrada como um território árabe.

  • A Divisão:
O principal confronto entre palestinos e israelitas se dá em torno da soberania e do poder sobre terras que envolvem complexas e antigas questões históricas, religiosas e culturais. Tanto árabes quanto judeus reivindicam a posse de territórios no quais se encontram os seus  monumentos mais sagrados. A ONU ofereceu aos dois lados a possibilidade de dividir a região entre palestinos e israelenses; estes deteriam 55% da área, 60% composta pelo deserto do Neguev. A Palestina resistiu e se recusou de aceitar a presença de um povo não árabe neste território.  


  • O Estado de Israel:
Com a saída dos ingleses das terras ocupadas, a situação se complicou, pois os judeus anunciaram a criação do Estado de Israel em 1948. Egito, Jordânia, Líbano, Síria e Iraque se mobilizaram e atacaram contra os israelenses, em busca de terras. Assim, o Egito conquista a Faixa de Gaza enquanto a Jordânia obtém a área composta pela Cisjordânia e por Jerusalém Oriental. Como consequência desta disputa, os palestinos são desprovidos de qualquer espaço nesta região.  A OLP – Organização para Libertação da Palestina –, organização política e armada, voltada para a luta pela criação de um Estado Palestino livre, é criada em 1964. Logo depois, em 1967, os egípcios passam a impedir a passagem de navios israelenses e começam a ameaçar as fronteiras de Israel localizadas na península do Sinai, enquanto Jordânia e Síria posicionam seus soldados igualmente nas regiões sai vitorioso, conquistando partes da Faixa de Gaza, do Monte Sinai, das Colinas de Golã, da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental. Em 1982, obedecendo a um acordo com o Egito, assinado em 1979, os israelenses deixam o Sinai.


  • O Yom Kippur (Dia Do Perdão):
Em 1973, outra guerra se instaura entre Egito e Síria, à frente de outros países árabes, e Israel, o Yom Kippur, assim denominada por ter se iniciado justamente nas comemorações deste feriado, um dos mais importantes dos judeus, com um ataque surpresa dos adversários. Este embate provoca no Ocidente uma grande crise econômica, pois os árabes boicotam o envio de petróleo aos países que apoiam Israel, mas apesar de tudo os israelenses saem vitoriosos. O Egito é o primeiro povo árabe a assinar um tratado de paz com Israel. Em consequência deste ato, o país é expulso da Liga Árabe.  


  • A Intifada:
Mas a paz não dura muito. Em 1982 Israel ataca o Líbano, com o objetivo de cessar as investidas terroristas que seriam empreendidas pela OLP a partir de bases localizadas neste país. Cinco anos depois ocorre a primeira Intifada – sublevação popular assinalada pela utilização de armas rudimentares, como paus e pedras, atirados contra os judeus; mas ela não se resumia só a essas investidas, englobava também vários atentados sérios contra os israelenses. 


  • Autoridade Palestina:
Finalmente, em 1988, o Conselho Palestino rejeita a Intifada e aceita a Partilha proposta pela ONU. No ano de 1993, através de do Acordo de Paz de Oslo, criou - se a Autoridade Palestina, liderada pelo célebre  Yasser Arafat. Os palestinos, porém, continuaram descumprindo as cláusulas do tratado por eles firmado, pois a questão principal, referente à Jerusalém, se mantém em aberto, enquanto os israelenses, mesmos dispostos a abandonar vária partes dos territórios ocupados em Gaza e na Cisjordânia, preservam neles alguns assentamentos judaicos. Por outro lado, não cessam os atentados palestinos. 


  • Sem Previsão de Paz:
Uma nova Intifada é organizada a partir de 2000. Um ano depois Israel, invade novamente terras palestinas e começa a edificar uma cerca na Cisjordânia para evitar novos atentados de homens-bombas. Em 2004, israelenses recuam e eliminam encraves judaicos nos territórios ocupados. O terror, porém, continua a agir. Em 2006 ocorre um novo retrocesso com a ascensão do Hamas, grupo de fundamentalistas que se recusa a aceitar o Estado de Israel, ao Parlamento Palestino. Qualquer tentativa de negociação da paz se torna inviável. As chances do nascimento de um Estado Palestino eram crescentes, mas com a eleição do Hamas, não reconhecido pela comunidade internacional, tudo se complica e as possibilidades de paz se reduzem. Neste momento, por conta de confrontos internos entre os palestinos, eles perdem a maior oportunidade de garantir a soberania sobre o território reivindicado, pois há uma nova escalada do terror. Atualmente, a maior parte dos palestinos e israelenses concorda que a Cisjordânia e a faixa de Gaza devem constituir o Estado Palestino; e o Hamas e o Fatah uniram-se para a instauração de um governo de coalizão, à custa de muito sangue palestino derramado, mas esse passo ainda não foi suficiente para instalar a Palestina de volta nas mesas de negociação.




1ºG
Beatriz Florêncio
Bianca Mendonça
Caique Paparazzo
Guilherme Lima















sexta-feira, 30 de março de 2012


Copa no Mundo 2014




A valorização econômica do pais para a copa de 2014

A promoção de grandes eventos esportivos tem sido uma estratégia de diversos países para a atração de investimentos e de atenção internacional. Os benefícios econômicos destes eventos retratam um argumento utilizado para justificar o esforço e o gasto público para sediar tais eventos.
Em 2009 o Brasil, especificamente a cidade do Rio de Janeiro, foi escolhido como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Um amplo estudo do impacto econômico desse evento foi divulgado pelo Comitê Organizador da candidatura brasileira, e os números divulgados ressaltaram os impactos econômicos da realização dos jogos na cidade e no país.
Com base nesse estudo, encomendado pelo Ministério do Esporte, estima-se que o impacto econômico dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos sobre o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil será de R$ 22 bilhões até 2016, enquanto que, no período de 2017 a 2027, atingirá R$ 27 bilhões. Esse estudo indica que os investimentos injetados1 corresponderão um multiplicador de produção de 4,26, o que representa uma movimentação2 na economia brasileira na ordem de R$ 102,2 bilhões (deflacionados para 2008) no período de 2009 a 2027. Dos 55 setores econômicos, construção civil (10,5%), serviços imobiliários e aluguel (6,3%), serviços prestados a empresas (5,7%), petróleo e gás (5,1%), serviços de informação (5%) e transporte, armazenagem e correio (4,8%) serão os mais beneficiados pelo evento esportivo (Secretaria da Comunicação Social da Presidência da República, 2009). 
A Copa do Mundo de 2014 (Copa-2014) representa outro grande evento esportivo programado para o Brasil3. Na sua preparação, uma série de obras de infraestrutura, reformas e construção de estádios estão sendo programadas. Em meados de 2009 as 12 cidades-sede da Copa, que abrigarão jogos da competição, foram escolhidas: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE) e Salvador (BA). Além das 12 cidades escolhidas, participaram da disputa Rio Branco (AC), Belém (PA), Maceió (AL), Goiânia (GO), Florianópolis (SC) e Campo Grande (MS). Segundo declarações do secretáriogeral da FIFA (Fédération Internationale de Football Association), Jerome Valcke, a escolha seguiu critérios técnicos, a partir das visitas feitas por especialistas da entidade e os projetos
entregues pelas cidades. Segundo ele, segurança pública e opções de lazer também foram
consideradas (Perguntas, 2009). Assim, parece ter havido um interesse regional para sediar o evento, o que indica uma percepção de ganhos econômicos para as cidades-sede. Segundo
Porter (1999), um importante argumento que os Governos candidatos fazem para hospedar um mega-evento refere-se aos benefícios econômicos que podem ser gerados.
É provável que o Brasil terá grande visibilidade com a promoção dos mega-eventos esportivos agendados, contudo os benefícios econômicos que tais eventos trarão para o país são difíceis de estimar, pois envolvem obras de infraestrutura urbana, reformas/construção de estádios, fluxos turísticos, investimentos privados (rede hoteleira, por exemplo) e divulgação internacional do país. Os organizadores geralmente alegam que eventos, como a Copa do Mundo, geram estímulos para os negócios domésticos (e.g. restaurantes, hotéis e outros)
1 Segundo o dossiê da candidatura do Rio, o investimento previsto para o evento é de R$ 28,8 bilhões, sendo R$ 5,6 bilhões na estrutura do Comitê Organizador e R$ 23,2 bilhões em recursos públicos e privados para a infraestrutura necessária aos Jogos (Dossiê, 2009).
2 Isso significa que para cada dólar investido nos Jogos a iniciativa privada injetaria outros US$ 3,26 nas cadeias produtivas associadas ao evento (Secretaria da Comunicação Social da Presidência da República, 2009).
3 O Brasil, em 30 de outubro de 2007, foi escolhido pela FIFA como país sede da Copa das Confederações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014 (Ministério do Esporte, 2010).


COPA 2014: COMEÇAM AS MELHORIAS NO TRANSPORTE PÚBLICO :


Além da construção e reforma de arenas esportivas, o Brasil tem um grande desafio a enfrentar para sediar a Copa de 2014: oferecer transporte público de qualidade para os visitantes. Em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro (ambas escolhidas para serem cidades-sede), o desafio é ainda maior e demanda um conjunto de soluções de transporte urbano. Mas, os trabalhos já começaram.
O Rio de Janeiro, uma das cidades-sede, deve receber cerca de R$ 55 bilhões em investimentos por conta da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas em 2016, segundo estudo da consultoria PriceWaterhouseCoopers divulgado essa semana. De acordo com o levantamento, os eventos esportivos devem criar cerca de 95 mil empregos diretos.
Entre os novos empreendimentos previstos estão a construção de uma ligação entre o estádio e a Avenida Jacu-Pêssego, que dá acesso ao trecho Sul do Rodoanel Mário Covas e às rodovias Ayrton Senna, Dutra e Fernão Dias. Também está proposto o alargamento da Avenida Radial Leste, ligação entre o estádio e a região central de São Paulo.
A presidente Dilma Rousseff afirmou recentemente que, das 12 cidades que serão sede da Copa do Mundo de 2014, 11 já fizeram as licitações para a construção ou reforma de seus estádios e dez já iniciaram as obras dos cenários esportivos. Dilma explicou que a presidência está trabalhando em conjunto com os governos estaduais e as prefeituras das cidades responsáveis pelas obras, e que acordaram reuniões periódicas para avaliar os avanços dos projetos de transporte público, essenciais para o bom funcionamento do evento.
O estudo também aponta que em 2014 a cidade deve receber 3,2 milhões de turistas estrangeiros. Para 2016, são esperados 4 milhões de visitantes de outros países – no ano passado, a cidade recebeu 2,5 milhões de turistas. O total de gastos que eles vão realizar no Rio em 2016, incluídos também os 6,3 milhões de turistas nacionais esperados no ano das Olimpíadas, deve chegar a R$ 14,4 bilhões.
Já em São Paulo a prefeitura e governo apontam investimentos no entorno do futuro estádio do Corinthians e na malha de trens e do Metrô como as principais obras de mobilidade urbana para a Copa de 2014. Representantes governamentais se dizem otimistas com o cumprimento dos prazos e com o legado das obras, necessárias mesmo sem a realização do evento esportivo.

Empregos gerados com a Copa do Mundo no Brasil.

O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou hoje (6) que a Copa do Mundo de 2014 deve gerar cerca de 700 mil empregos em todo país.
 Segundo ele, aproximadamente 380 mil postos de trabalho serão abertos durante a preparação do país para o torneio. O restante das vagas será preenchido durante a realização do Mundial.
As previsões, segundo o ministro, constam de um estudo sobre impactos econômicos da Copa do Mundo encomendado pelo governo federal.
 A estimativa de geração de empregos foi divulgada por Silva durante um seminário sobre a Copa do qual ele participa em São Paulo.
“A Copa do Mundo é geração de emprego, de renda e de desenvolvimento”, afirmou ele. “Todas as obras que estão previstas vão precisar  de trabalhadores.”
Segundo Silva, os trabalhadores da construção civil serão beneficiados, principalmente, pelos investimentos em aeroportos, portos e nos sistemas de transporte público nas 12 cidades-sede da Copa. Só nos aeroportos, informou ele, o investimento previsto é R$ 6 bilhões.
O ministro disse também que o setor de turismo deve crescer muito com a realização da competição. Hotéis e restaurantes, por exemplo, devem aumentar seu quadro de funcionários para atender os turistas brasileiros e estrangeiros que assistirão aos jogos da Copa.



 Como será o Brasil, pós Copa do Mundo de Futebol?

Há três anos para o início da Copa do Mundo FIFA de futebol, ainda muito se fala nas estruturas dos estádios, aeroportos, hotéis etc. E com um compromisso dessa importância, é preciso muito mais do que simples promessas. Com o caos por todos os lados, já que fora os países da Europa, parece que apenas o Brasil tem problemas, no setor aéreo, e nos estádios para a realização dos jogos. Não foi isso o que vimos na última edição do torneio na África do Sul. Estádios entregues em cima da hora, as vésperas do inicio da competição, e não estou comparando, estruturas financeiras ou algo mais com todos os países que se candidataram para a realização do evento. Apenas não compreendo os critérios ao qual a entidade FIFA, tem para a definição das “sedes” e para quais estádios, poderão ou não receber os jogos da competição. Com todas as obras entregues aqui no Brasil, o que teremos pós copa do Mundo?  Será que os torcedores, terão seus direitos respeitados? Com ingresso com preços justos e conivente com o salário que recebem? Campeonatos organizados, e com horários para transmissões de jogos, que não atendam apenas as emissoras de televisão? Penso que com toda a exigência feita pela FIFA, e o alto investimento nas construções de todas as estruturas que cercam a realização de um evento dessa dimensão. Tomara, que não sobre para nós torcedores, “bancar” todo o “sacrifício” dos dirigentes e interessados pela realização do evento em nosso país.  Cobramos por aquilo que consumimos e não é de hoje, que nós torcedores de futebol, somos mal tratados no que se refere a poder acompanhar os times pelo qual torcemos, seja indo aos estádios, em nossas casas, ou tentando adquirir produtos oficiais dos clubes sem sermos lesados. Ou você acha justo o preço que é cobrado nos ingressos e nos produtos oficiais do seu clube? Sei que o problema é muito além do mundo do futebol, acho que antes de se preocupar em realizar um evento como esse, tanto os dirigentes de futebol, como os governantes, deveriam se preocupar com saúde, transportes de qualidade e educação para todos. Seja qual for o país sede, não pode esperar que a vida da população, melhore apenas, por realizar eventos como esse.





  • Karolayne Rodrigues
  • Lael Nascimento Silva 
  • Leonardo Albuquerque 
  • Otavio Cotta  
  • Waldir Pereira  1' A  

Cracolândia 1°J


Cracolândia

Cracolândia (por derivação de crack) é uma denominação popular para uma região no centro da cidades de São Paulo, nas imediações avenidas Duque de Caxias, Ipiranga, Rio Branco, Cásper Líbero e a rua Mauá, onde historicamente se desenvolveu intenso tráfico de drogas meretricio.

História
Durante o final da decada de 1960, com o surgimento do chamado cinema marginal, houve um crescente desenvolvimento da atividade cinematografica nesta região da cidade. Diversas produtoras e alguns cinemas lá surgiram nesta época.
A Boca do lixo pode ser considerada o berço do cinema marginal, de diretores como Rogério Sganzerla, Ozualdo Candeias e Júlio Bressane, entre outros. Os filmes marginais, ligados à Boca, eram sempre permeados de muita seualidade, escracho e esbórnia. Durante a decada de 1980 o intensificou o teor sexual e entrou no período que ficou conhecido como a fase da pornanchanchada A Boca foi responsável por mais de 700 títulos nesta época

Como a Cracolândia foi formada

A cracolândia fica no centro de São paulo a mais de vinte anos , é um lugar tipicamente paulistano, não existe nenhum outro lugar semelhante, nenhuma capital do Brasil e nenhum lugar do mundo . Ultimo levantamento da Policia antes dessa operação detectou 400 pessoas, mas calcula-se que a população flutuante que vai e volta chega mais de dois mil.

O que levou a criação da Cracolândia

Isso é uma coisa pouco falada e é uma história que ajuda a compreender um pouco a cidade. A região do centro de São Paulo que fica perto da antiga rodoviária sempre foi historicamente a boca do lixo da cidade, era os lugares onde tinha as prostitutas os prostíbulos o jogo e mesmo trafico de drogas, e sempre foi um lugar de certa forma acobertado pela policia civil historicamente, era um lugar onde os maus policiais civis sempre tiveram um tipo de relação de tolerância ao negócio ilegal, ao mesmo tempo que tinha essa facilidade essa tolerância por parte das próprias autoridades nos anos noventa foi o auge da violência aqui na capital em São Paulo e na periferia principalmente você tinha o problema muito grande de extermínio e era comum chacinas naqueles anos que matavam os chamados “noias” que sempre foram figuras muito estigmatizadas nos bairros onde eles viviam porque eles eram considerados pessoas que roubavam varal, pessoas que roubavam trabalhador, ou que entregavam os próprios bandidos as vezes que viviam naqueles locais , e por isso era comum a chacina dos “noias” . Em noventa e dois e noventa e três juntando esse fato de que la era um lugar fácil de se vender drogas com extermínio nas periferias , a cracolândia acabou se consolidando como um exílio dos jovens dos garotos que eram ameaçados muitas vezes nas bocas pelos traficantes e pelos matadores das periferias que encontraram la no centro um lugar onde poderiam consumir tranquilamente e poderiam comprar drogas tranquilamente. A cracolândia ela tem uma especifidade em relação aos outros lugares de São Paulo que la é o único território livre de vendas de drogas , se você quer montar um biqueira na periferia é preciso ter contato é preciso saber chegar , é preciso ter um fornecedor é preciso ser bem relacionado porque você tem um certo equilíbrio nesses mercados de periferia. Na região central nesse lugar conhecido como cracolândia é o único lugar onde pode se vender droga livremente sem pedir autorização pra ninguém qualquer um que chegar com um tablete de crack pode vender , essas especifidades tornaram o lugar um local com sua própria sociabilidade suas próprias regras de convívio que persistem a vinte anos .

Depoimentos de viciados

    Depoimento de um adulto
    - uso drogas a quinze anos, então quer dizer que eu morri a quinze anos.
    Depoimento de uma criança
    - eu não gostaria de estar aqui, e quero falar para todas as crianças que procure nunca se envolver com drogas, porque a história é triste infelizmente é triste.
    Depoimento de um jovem
    - Se alguém lhe oferecer algum tóxico, demonstre ser mais homem do que eu fui. Não se deixe tentar, por nenhuma razão, e saiba responder com um “não”. Talvez você encontre “amigos” que lhe ofereçam gratuitamente um pouco da coisa (droga) para depois, sucessivamente, fazer você pagar por ela. No princípio o preço é reduzido, mas quando perceberem que você se tornou viciado (dependente), aumentarão os preços. Não esqueça que a mesma pessoa que lhe vendeu a maconha, terá, em reserva para você, também a heroína. E tudo isso, por quê? Não certamente pela sua felicidade, mas para obter dinheiro.
    Depoimento de um Homem
    perdi minha mulher perdi casa, moto perdi tudo por causa das drogas.
Depoimento de uma mulher
- Nós sempre temos esperança de que alguma coisa aconteça e nós possamos sair dessa
A droga pode oferecer momentos de felicidade, mas a cada um destes momentos corresponde um século de desespero que jamais poderá ser apagado. A droga destroi todos os seu sonhos de amor, as suas ambições e a sua vida no seio da família


O fim ?
Desde 2005, a prefeitura fechou bares e hotéis ligados ao tráfico de drogas e à prostituição, retirou moradores de rua e aumentou o policiamento para inibir o consumo de drogas no local. Centenas de imóveis foram declarados de utilidade pública, em uma área de 105 mil metros quadrados, e estão sendo desapropriados. O objetivo do programa é tornar a área atrativa a investimentos privados, abrindo espaços para empresas do setor imobiliário.
Em 2007, a Prefeitura de São Paulo lançou um programa denominado Nova Luz para promover a reconfiguração e requalificação da área. Entre as medidas propostas, destaca-se a renuncia fiscal referente ao IPTU, visando estimular a reformas de fachadas dos imóveis de valor venal inferior a R$ 300 mil.
Críticos do programa, no entanto, assinalam o seu caráterhigienista, destacando que a recuperação de edifícios, praças, parques e avenidas não é acompanhada de ações voltadas aos grupos mais vulneráveis que vivem ou trabalham na área - que estão sendo sumariamente expulsos. O sem-teto tirados, o trabalho dos catadores de material reciclavel é dificultado e os usuários e dependentes de crack (muitos dos quais crianças e adolescentes), impedidos de se reunir no local, são obrigados a perambular pelos bairros vizinhos, em bandos, sem rumo.
03 de janeiro de 2012, região da Luz, centro de São Paulo. A Polícia da Militar inicia uma ação de “limpeza” na região denominada pela prefeitura como Cracolândia. Em 14 dias de ação, mais de 103 usuários de drogas e frequentadores da região foram presos pela polícia com uso da cavalaria, spray de pimenta e muita truculência. Em seguida, mais de trinta prédios foram lacrados e alguns demolidos. Esta região é objeto de um projeto de “revitalização” por parte da prefeitura de São Paulo, que pretende concedê-la “limpinha” para a iniciativa privada construir torres de escritório e moradia e um teatro de ópera e dança no local. Moradores dos imóveis lacrados foram intimados a deixar a área mesmo sem ter para onde ir. Comerciantes que atuam no maior polo de eletroeletrônicos da América Latina, a Santa Efigênia , assim como os moradores que há décadas vivem ali, vêm tentando, desde 2010, bloquear a implantação deste projeto, já que este desconsidera absolutamente suas demandas.




Justiça suspende projeto Nova Luz



A Justiça concedeu, nesta quinta-feira (26), uma liminar que suspende os efeitos da lei 14917, que trata da concessão urbanística na área do projeto Nova Luz, no centro da capital paulista. A decisão é do juiz Adriano Marcos Laroca, da 8ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo.
A ação popular alega que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), não teria promovido nenhuma audiência pública para apresentar o projeto à população.
O projeto Nova Luz prevê a reforma de 45 quarteirões e duas praças do centro da cidade entre as avenidas Ipiranga, São João, Duque de Caxias, rua Mauá e avenida Cásper Líbero – o que corresponde a cerca de 500 mil metros quadrados.
Na decisão, o juiz criticou a falta de participação popular, sobretudo junto à população que será diretamente atingida, como moradores e comerciantes da região.
A decisão política de aplicar no projeto Nova Luz o instrumento da concessão urbanística, de fato, não contou com a participação popular", afirmou.
O projeto da Nova Luz deverá ser o primeiro a utilizar o instrumento da concessão urbanística, em que uma empresa concessionária, escolhida por meio de licitação, fica responsável pela execução do projeto proposto pelo Executivo .Entre os poderes ganhos pelo concessionário está a desapropriação de imóveis, que poderão ser revendidos depois.
Sobre a concessão urbanística, o juiz também ressaltou que o motivo escolhido para sua utilização era a possibilidade de realizar reformas sem grandes investimentos da Prefeitura. Entretanto, estudos elaborados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) sinalizaram que o projeto só se concretizaria com investimentos públicos em torno de R$ 600 milhões, fora os já realizados com instrumentos de incentivos fiscais.
No início deste ano, a Prefeitura de São Paulo, o governo estadual e a Polícia Militar deram início à Operação Centro Legal, na área conhecida como cracolândia localizada nos bairros onde está previsto o projeto. Apesar de alegar que a operação serviria para atender os dependentes químicos, imagens registraram a atuação a atuação violenta da PM. Entidades de defesa de direitos humanos têm acusado a política do poder público de atender aos interesses imobiliários, utilizando-se de métodos higienistas.

     









Ocupação em três fases

Sem data para acabar, a ocupação da PM deve abrir caminho para duas novas fases. A próxima, prevista para ser intensificada a partir de fevereiro, terá como foco o restabelecimento do trabalho das agentes de saúde e assistência social, no convencimento dos usuários a aceitar tratamento. A fase seguinte, sem data prevista, é a manutenção da região “pacificada” e livre do uso de drogas. Em coletiva de imprensa ontem, Alda Marco Antônio, vice-prefeita e secretária de assistência e desenvolvimento social, anunciou para o fim de janeiro a inauguração de um novo espaço para atendimento dos usuários da Cracolândia. Localizado na rua Prates, a dois quilômetros dali, oferecerá vans de transporte, um espaço de convivência para até 1,2 mil pessoas, albergue para 150 adultos e abrigo para até 30 menores de idade. A ação será integrada à secretaria de saúde, que operará ali um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) e uma Assistência Médica Ambulatorial (AMA). Enquanto a área não fica pronta, os usuários, assustados com a ação, se dispersaram por regiões vizinhas. Na entrevista coletiva, Luiz Chaves e o Coronel Álvaro Camilo, comandante-geral da Polícia Militar, assumiram que é possível que os cerca de 400 usuários tenham medo de pedir ajuda às instituições de saúde e assistência social, como reflexo da ação. “Mas eles já estão na rua”, disse, rindo, Luiz Chaves.
A polícia já identificou quatro pontos de aglomeração, mas promete desmantelá-los. O acesso à droga, porém, parece não ter cessado, conforme relata a Folha de S.Paulo em matéria de hoje: às 23h de ontem, a reportagem viu uma pessoa descer de um táxi e ser rodeado por usuários, numa possível distribuição de pedras.
E você, o que achou da atuação da Polícia?


Opniões

Sou contra este tipo de ação agressiva da polícia. Apoio uma ação que respeite os direitos humanos e esteja alinhada com as boas práticas desenvolvidas na área da saúde para o tratamento de dependentes químicos.
Regina de lima pires

Sou a favor dessa ação. Primeiro a polícia, prendendo traficantes e bandidos que estão ali, na sequência atendimento social e de saúde, para os viciados; o que não dava era pra continuar do jeito que tava.
Pedro Martins

Não acho que a cracolândia deva continuar como uma área livre das leis que impedem o tráfico e consumo de drogas. Mas acredito que a ação da polícia, caso continue dessa forma, não resolverá a questão. Uma pessoa que usa drogas não busca ajuda só por causa da abstinência. Ela precisa entender o tratamento, se submeter a ele com convicção e contar com apoio e segurança. Ou assim que passarem os efeitos físicos da abstinência, ela buscará novamente o crack pelos seus efeitos psicológicos.
Na minha opinião, uma solução seria ampliar o trabalho das agentes de saúde dentro e fora da Cracolândia, para impedir que mais gente passe a usar a droga e para mostrar que é possível sair dela. Acho também que os CAPS – AD deveriam funciona dia e noite, já que os usuários não têm necessidade de amparo e tratamento apenas em horário comercial.
Por fim, achei muito absurda a história que ouvi sobre uma futura iniciativa de cadastrar os usuários. Isso é verdade? Parece Foucault puro!
Margarida Telles






Trabalho do 1°J
Karolayne Tie
Rafael S. Santos 
Melyssa de Sá
Kethlee Audrey
Yanka Cordeiro

Pinheirinho 1°F

Trabalho de Sociologia

TEMA: Pinheirinho

Classe: 1°F

Alunas: 

Thalita dos Santos
Thainá dos santos
Laura Nunes 
&
 Beatriz Conceição

Introdução:

Esse trabalho foi feito pensando,nos moradores,nas Mulheres,Nos Trabalhadores desse bairro...
Os Policiais agiram certo? Bom.. isso cada um tem a sua Opinião.
Pra onde os ex-moradores foram?eles tinham um lugar pra dormir?
Tinham comida? Você achou certo o elogio do Governo aos Militares?
Vamos ver tudo isso nesse Trabalho!




Na manhã do dia 22/01/2012...
A policia cumpre a reintegração de posse no Pinheirinho,em São José dos Campos.
Policiais disseram que os moradores atearam fogo em alguns pontos para dificultar a execução do Trabalho dos policias.
Então eu pergunto : 
 -  Por que os moradores fizeram isso? 
eles tinham algum motivo é claro! a Justiça deu algum prazo para os moradores? de quantos dias?
Ou eles apenas chegaram na Hora e disseram que os moradores teriam que sair de lá imediatamente.
Mais de 5.500 pessoas vivam no Local,trabalhadores,Donas de casa,crianças...Gente guerreira,gente Batalhadora que Luta Na vida pra conseguir o que quer com Honestidade!
 A área que pertence á uma empresa Selecta,do grupo Naji Nahas,foi ocupada irregularmente em 2004,por uma comunidade ligada ao MTST (Movimento dos trabalhadores e trabalhadoras Sem - Teto).
Mas se os moradores ocuparam o local irregularmente,é porque não tinham pra onde ir,é porque o Governo não os ajudou a conseguir uma moradia Própria!
 Tiveram até suspeitas de estrupo na hora da ação dos Policiais,outras acusações dos moradores é que os policiais até beberam e comeram  das geladeiras que ficaram nas casas,é Certo isso? Não! Não é certo... eles são seres Humanos como todos nós,como o Governador ...
Pessoas ruins,pessoas egoístas,e se uma filha deles fosse estrupada,abusada? Levaria o mesmo fim que esse moradores? eu acho que não hein...
Um Pai desempregado é Preso por roubar uma margarina para dar pro filho comer com pão,porque ele não pode comprar uma.
E Eles roubam,tudo eles cobram taxas,impostos até de uma bala que você compra,que isso? que País é esse? sim! Bem vindo ao Brasil!
 O ser Humano TEM QUE SER TRATADO COM MUITO RESPEITO!

              
                                                   
                                                             Conclusão:

chegamos a conclusão,que esse trabalho servirá de lição para muitas pessoas,assim como serviu de lição para nós! o Ser Humano tem que ser tratado com Igualdade,com respeito,todos somos iguais! esse trabalho foi feito com muita responsabilidade,dedicação e muita atenção!


 A seguir Algumas fotos,para temos uma noção do que os moradores Passaram na Hora da desocupação.


Esse senhor tem cara de ser um criminoso?

Onde essas Crianças iriam Passar a noite?

Isso é CERTO?

Parece que essas Mães gostam de ocupar um lugar irregularmente?


                                                             Protesto dos moradores


                            "Quando os ricos fazem a guerra, são sempre os pobres que morrem."




quinta-feira, 29 de março de 2012

Copa Do Mundo de 2014



Introdução
            No dia 30 de outubro, finalmente a notícia se tornou oficial: o Brasil será o país anfitrião da Copa do Mundo de Futebol de 2014. O comunicado foi feito durante reunião do comitê executivo da Fifa em Zurique, na Suíça, na qual estavam o presidente Lula, o técnico da seleção brasileira, Dunga, e o jogador Romário. Essa será a segunda Copa realizada nos gramados do país - a primeira, em 1950, a derrota na final para o Uruguai calou o Maracanã e enlutou a nação. Para os torcedores será uma oportunidade de assistir em casa ao principal torneio da modalidade esportiva mais praticada no mundo.

Tópicos

Por que o Brasil foi o escolhido para sediar Copa de 2014?

            A escolha do Brasil se deve a uma mudança no regulamento da Fifa. Em 2000, quando a Alemanha derrotou a África do Sul na votação interna do órgão para escolher o país-sede da Copa de 2006, a Fifa decidiu estabelecer um rodízio entre os continentes que abrigarão o campeonato. Coube à África do Sul, o mais desenvolvido país africano, encarregar-se da Copa de 2010. Para 2014, sendo a América do Sul a bola da vez, a disputa ficou entre o Brasil e a Colômbia. Em abril de 2007, alegando que não conseguiriam cumprir todas as exigências da Fifa para a realização de uma Copa do Mundo, os colombianos retiraram a candidatura. O Brasil se tornou candidato único. Mas um dia antes do anúncio do país-sede para 2014 a Fifa também divulgou o fim do rodízio de continentes, para evitar as candidaturas únicas.

Quais são as exigências para abrigar o torneio?

            Basicamente, as exigências da Fifa para a Copa rezam que os estádios onde as partidas são disputadas apresentem as mesmas condições de conforto e segurança que as de seus equivalentes nos países desenvolvidos. Todos os assentos, por exemplo, têm de ser numerados e é preciso haver hospitais e estacionamentos nas imediações. Além disso, será preciso preparar as cidades que os abrigam para a complexa operação logística que o certame envolve. Sediar uma Copa significa hospedar 32 equipes e suas comitivas durante um mês e criar estrutura para a realização de 64 partidas, que serão transmitidas globalmente.


Algum estádio está preparado para receber a Copa?

            Não, todos precisam de obras para abrigar uma partida do Mundial. Adaptar os modestos estádios brasileiros às recomendações técnicas da Fifa exigirá reformas colossais, e até a construção de novas instalações. Nenhum, nem mesmo os mais recentes, cumpre os requisitos básicos, a começar pelo conforto do público. A Fifa recomenda que todos os espectadores tenham assentos individuais, com encosto de pelo menos 30 centímetros de altura. Banheiros limpos e em número suficiente, corredores de entrada e saída largos e tribunas de imprensa bem equipadas são raridades nos campos brasileiros.


Quantos turistas o país pode receber?

            A expectativa é que em um mês 500 000 turistas – 10% do total que o país recebe em um ano inteiro – acorram às cidades onde acontecerão os jogos. Em 1994, os EUA receberam 400.000 turistas; a França, em 1998, 500.000; o Japão, em 2002, 400.000; e a Alemanha, por conta da sua localização geográfica, bem no centro da Europa, recebeu 2 milhões de turistas. A previsão para 2010 é que 250.000 turistas vão à África do Sul. O campeonato atrairá ainda 15.000 jornalistas, 15.000 voluntários para tarefas diversas e 300 funcionários e convidados da Fifa, cuja lista de exigências ao país organizador inclui jatinhos, limusines e 400 automóveis.

Quanto o país vai gastar para receber o evento?

            Calcula-se que o Mundial de Futebol do Brasil consumirá 5 bilhões de dólares, embora as estimativas finais, quando anunciadas, devam prever cifras bem maiores. Foi o que aconteceu nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Inicialmente orçados em 500 milhões de reais, estima-se que tenham consumido 4 bilhões de reais. Poucos países podem fazer como os Estados Unidos, que organizaram uma Copa do Mundo (em 1994) e duas Olimpíadas (em 1984 e 1996) sem um centavo de ajuda do erário. Isso porque toda a infra-estrutura estava pronta. Na Alemanha, o setor público (local ou federal) financiou um terço dos 2 bilhões de dólares gastos nas obras nos estádios.

 De onde sairá o dinheiro para bancar as despesas?

No caso da Copa no Brasil, parte da verba virá dos cofres da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), beneficiária dos polpudos patrocínios da seleção brasileira. Mas os gastos com infra-estrutura nas cidades onde acontecerão os jogos – construção de estádios, obras em estradas, aeroportos e sistemas de telecomunicações – correrão por conta do estado, ou seja, serão bancados com dinheiro público.


Quais as justificativas para o governo investir na Copa?

Os argumentos a favor dos gastos públicos com a Copa do Mundo no Brasil dizem que o certame trará empregos, aumentará o fluxo turístico, promoverá a revitalização de áreas urbanas e garantirá investimentos de peso no país.


Qual é o retorno para o país depois do torneio?

As estimativas sobre número de turistas, geração de empregos e impacto do evento sobre o PIB em geral são exageradas. Levantamentos dão conta de que em 1994 os EUA aumentaram em 1,4% o PIB; em 1998, na França, o PIB cresceu 1,3% a mais; em 2002, a Coréia o elevou em 3,1% enquanto o Japão teve decréscimo de 0,3%; e a Alemanha teve 1,7% a mais no PIB em 2006. Mas antes do Mundial da Alemanha, falou-se na criação de 100.000 empregos. Um estudo feito depois do evento contabilizou apenas metade desse total. A Coréia do Sul esperava 500.000 turistas a mais em 2002. Só apareceram 50% deles.

 Prós e Contras.

·        Prós
   Estima-se que o governo irá investir mais de 20 bilhões de reais em infraestrutura para receber a Copa de 2014. Somando os recursos diretos ou indiretos da iniciativa privada, o total deve chegar a 183 bilhões de reais. O dinheiro será distribuído em áreas como transportes, segurança e cultura, para que habitantes e turistas convivam em cidades mais confortáveis e funcionais.

  O Brasil passará a ter 12 estádios modernos, equiparáveis aos melhores do mundo, com mais comodidade e segurança para torcedores. Na Alemanha, após a Copa de 2006, a frequência média nos estádios subiu para 90 % da lotação. E as arenas poderão atrair eventos como shows internacionais a estados como Mato Grosso, geralmente fora do circuito.
   Pelo menos 600 mil estrangeiros devem visitar o país, número que pode ser ainda maior considerando as facilidades que nossos vizinhos sul-americanos têm para entrar aqui. Além disso, o fluxo de turismo nacional deve mover mais de 3 milhões de brasileiros. Quanto mais turistas, mais dinheiro entra para os cofres públicos na forma de impostos.
   A previsão é que mais de 700 mil postos de trabalho sejam gerados, cerca de 350 mil empregos permanentes. Já há programas de capacitação de profissionais para atuar em várias áreas, da construção civil à hotelaria. O aquecimento da economia deverá impactar nosso Produto Interno Bruto ( PIB ) até 2014. No ano da Copa, o evento deve gerar cerca de 2 % das receitas nacionais.

·        Contras
   Temos um histórico de obras superfaturadas. A Vila do Pan-Americano do Rio, por exemplo, foi superfatura em 1,8 milhão de reais, segundo relatório de 2009. Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol ( CBF ), já foi acusado pelo Ministério Público de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. E ele também preside o Comitê Organizador da Copa de 2014. 
   Ocupando a 73ª posição mundial no Índice de Desenvolvimento Humano ( IDH ) e com quase 10 % da população analfabeta, o Brasil poderia usar os 20 bilhões de reais a ser investido na Copa para solucionar demandas mais urgentes, em áreas como educação e saúde pública. Com esse montante, seria possível, por exemplo, construir mais de 400 hospitais-escolas.
   Ainda há dúvidas sobre a capacidade do país de oferecer segurança aos turistas, aos atletas e à própria população. Os embates entre policiais e traficantes no Rio em Novembro tiveram ampla repercussão negativa. Caso o país não seja capaz de garantir tempos de paz nas cidades-sedes, poderá queimar sua imagem no exterior e até perder o direito de realizar a Olimpíada de 2016.
   O enorme fluxo turístico poderá provocar um caos aéreo. Segundo a Infraero, das obras em 13 aeroportos considerados estratégicos para a Copa, seis não estarão concluídas até lá. Embora a estatal garanta que será possível atender à demanda, um estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas ( Fipe ), da USP, diz que voos atrasados ou cancelados poderão chegar a 43,9 % em 2013.


1ºG
Amanda de Oliveira
Ana Paula Carvalho
César Distasi 
Clayton dos Santos
Emily Mascolli
Mayara Ortega
Tamires Furtado