domingo, 1 de abril de 2012


A Possibilidade de usar armas atômicas em conflitos continua a causar tensões nas relações internacionais





Em 08 de junho de 2011, o Irã anunciou que iria transferir sua produção de urânio altamente enriquecido para instalações subterrâneas e que a produção iria triplicar de agora em diante. O pais refere-se a urânio enriquecido a 20%, o que permiti sem uso para aplicações medicas e também como combustível para submarinos nucleares.
              Até então, o Irã realizava esse processo na usina Natanz, considerada mais vulnerável a algum eventual ataque externo. Agora,transfere-se para a de Fordow, muito mais protegida por ser subterrânea.O anuncio foi considerado uma resposta de força a pressão dos países ocidentais e da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o programa nuclear do Irã. O pais, porém, afirmou que a transferência deve ocorrer”sob fiscalização de Agencia Internacional de Energia Atômica (AIEA)”.
             Imediatamente,países como Estados Unidos (EUA) e França reagiram. Os franceses disseram que era uma “provocação”. O presidente norte-americano, Barack Obama,afirmou que poderá haver novas sanções contra o pais. O braço de ferro já ocorre há anos, e nada indica uma solução no horizonte.
            O fato é que – mais de seis décadas após a explosão das bombas atômicas fabricadas pelos Estados Unidos sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945,matando mais de 100 mil pessoas- o uso de energia nuclear (para fins pacíficos e bélicos) permanecem como uma das questões mais seria e delicadas no cenário internacional. Mesmo após o fim da Guerra Fria (1949-1991), época em que os blocos capitalistas e comunistas se ameaçavam com arsenais atômicos, a ameaça de uso de armamentos nucleares ainda paira sobre a humanidade.



TNP (Tratado de Não Proliferação Nuclear)


Visa a evitar que qualquer pais, exceto Estados Unidos,Rússia China, Reino Unido e França,mantenham armas atômicas. Pelo TNP , as nações podem desenvolver tecnologias nucleares com fins pacíficos, sob o controle da Agencia Internacional de Energia Atômica (AEIA) que tem a função de fiscalizar as atividades dos países, para ter certeza de que o uso da energia atômica é apenas para fins pacíficos.


Protocolo Adicional

Em 1997, foi elaborado um protocolo adicional ao TNP que dá amplos poderes aos inspetores, dispensando as negociações sobre as condições de inspeção em cada pais. As regras só são validas para os países que assinarem o protocolo. As cinco potencias nucleares são livres de inspeção. O Brasil, assim como o Irã, integra o TNP,mas não ratificou esse protocolo, pois afirma que limita sua soberania nacional.


Fora do Tratado


 Coreia do Norte, Índia, Paquistão E Israel são países dotados de armas atômicas que não fazem parte do TNP.

Irã

Os EUA e demais potencias ocidentais pressionam o pais a interromper seu programa de enriquecimento urânio. O governo iraniano afirma que a atividade nuclear ter fins pacíficos,mais e acusado pelas potencias de planejar a construção de Bombas Atômicas. Em razão disso , o Conselho de Segurança da ONU já aprovou quatro rodadas de sanções contra o Irã, que mantem seu programa nuclear.


Coréia Do Norte

Tendo se retirando do TNP em 2003, o regime norte – coreano fez dois testes subterrâneos com bombas atômicas nas ultimas décadas. Desde então, sofre forte pressão internacional, e até sanções das Nações Unidas  para interromper seu programa nuclear. Talvez como uma estratégia de negociação econômica com os Estados Unidos, a Coreia do Norte tem dado provas de que está acelerando seu programa nuclear e contituindo um arsenal.


Construção de Bombas leva anos


Mesmo que o Irã planeje construir bombas atômicas, esse objetivo ainda demorará anos para ser alcançado, dizem os especialistas. O enriquecimento do urânio é apenas o primeiro passo. Depois de dominar todas as fases desse processo, os técnicos iranianos precisarão aprender como iniciar uma explosão nuclear e deverão ser capazes de produzir uma ogiva nuclear que possa ser transportada por míssil.
           Dois altos oficiais militares norte – americanos, ouvidos pelo senado dos Estado Unidos em abril de 2010, avaliaram que o Irã poderá produzir combustível para uma arma atômica no prazo de um ano, mais precisara de dois a cinco anos para viabilizar uma bomba atômica com condições efetivas de ser utilizada.

Nova Usina
Em setembro de 2009, os governos dos EUA, do Reino Unido e da França acusaram o Irã de construir secretamente uma segunda usina de enriquecimento de urânio, alem da de Natanz, já conhecida. A nova unidade fica próxima a cidade de Qom, ao sul de Teerã, a capital iraniana. As potências suspeitam de que essa usina tenha sido projetada com finalidade militar. Isso elevou ainda mais as pressões contra o programa nuclear uraniano. Ahmadinejad respondeu que o Irã comunicara á AIEA, na mesma semana, a construção da nova unidade.

Outras Nações

Em setembro de 2009, os governos dos EUA, do Reino Unido e da França acusaram o Irã de construir secretamente uma segunda usina de enriquecimento de urânio, alem da de Natanz, já conhecida. A nova unidade fica próxima a cidade de Qom, ao sul de Teerã, a capital iraniana. As potências suspeitam de que essa usina tenha sido projetada com finalidade militar. Isso elevou ainda mais as pressões contra o programa nuclear uraniano. Ahmadinejad respondeu que o Irã comunicara á AIEA, na mesma semana, a construção da nova unidade.

A Coréia do Norte

A Coreia do Norte se retirou do TNP em 2003 e anuncio depois que possuía a bomba atômica. Desde então, varias rodadas de negociações foram feitas entre o pais, a Coreia do Sul, os EUA, a China, Japão e a Rússia, com o objetivo de deter o programa nuclear da nação.

Um Mundo livre de armas nucleares ainda está distante


Em setembro de 2009, durante sessão dirigida pelo presidente norte- americano Barack Obama, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução contra a proliferação de armas nucleares.
         Obama defende “um mundo livre de armas nucleares” como um dos eixos da atividade de seu governo conforme discursou em Praga, na República Tcheca, em abril de 2009. Esse objetivo, porém, ainda está distante de ser alcançado.

Acordo de redução

Em abril de 2010, Estados Unidos e Rússia -  que detêm, juntos, 95% do arsenal nuclear mundial – assinaram um acordo bilateral para substituir o Start 1, expirado em dezembro. Pelo novo entendimento, cada um reduzirá, até 2020, seu número de ogivas nucleares posicionadas para 1.550. O total de mísseis balísticos ou bombas capazes de transportas as ogivas cairá para o máximo 800em cada país. Haverá também um mecanismo de verificação do cumprimento do acordo. As deliberações ainda precisam ser aprovadas pelos parlamentos norte-americanos russo.

Acidentes ,Destruição e mortes

A usina nuclear de Chernobyl, na ex- União Soviética (URSS) foi o palco de o maior acidente nuclear da história. Em 26 de abril de 1986, um reator explodiu, liberando uma nuvem radioativa que contaminou pessoas, animais e o meio ambiente numa ampla extensão da Europa. O fato mudou decisivamente o uso de energia nuclear por anos.
          As tragédias consequências do acidente foram muito ampliadas pelo comportamento criminoso da cúpula soviética, dirigida na época por Mikhail Gorbatchov. Para o regime, o mais importante era sua própria defesa, e muitas informações eram escondidas da população.
          O número de mortos em decorrência do acidente é até hoje motivo de controvérsia. Como os problemas de saúde causados pela radiação se manifestam em longo prazo, é difícil estabelecer o número exato de vitimas fatal. Relatório divulgado pelas Nações Unidas em 2005 indicava a ocorrência de até 4 mil mortos, mas esses dados são contestados.

Situação na qual ficou uma criança depois de ser atingida pela explosão deste gás:


Descontaminação

Após as primeiras noticias sobre esse acidente a opinião pública norte – americana exigiu explicações sobre o que havia acontecido. Em 30 de março, o governador da Pensilvânia, Richard Thornburgh, recomendou a evacuação de mulheres grávidas e crianças da região da usina. Nos dias seguintes, estima-se que 140 mil moradores voluntariamente tenham saído da região. Para transmitir a imagem de que tudo estava sob controle, o presidente norte-americano na época, Jimmy Carter, visitou pessoalmente a usina, em 1º de abril. Muitos dos que haviam deixado a região voltaram para casa.

Energia Nuclear renasce no mundo

A partir do acidente na usina nuclear de Chernobyl, em 1986, cresceu o número de movimentos contra o uso de energia nuclear, principalmente na Europa. Países como Alemanha, Espanha, Itália e Reino Unido reduziram ou quase extinguiram seus projetos de ampliação de usinas nucleares. A exceção foi a França, onde a energia nuclear responde por quase 80% da eletricidade produzida. O índice mundial, segundo a Agencia Internacional de Energia (AIE), é de 13,8% (2007).
          Nos últimos anos, assiste-se ao “renascimento” da energia nuclear, vários países voltando a planejar a construção de usinas. A principal razão para a mudança é a decisão de conter as emissões de gases do efeito estufa. Pra muitos cientistas, só a energia nuclear poderá contribuir para isso.

Reciclagem do lixo nuclear

A reciclagem do lixo nuclear é defendida por cientistas como alternativa para diminuir os riscos de contaminação e, ao mesmo tempo, aproveitar por mais tempo as possibilidades de geração de energia. Com esse reaproveitamento, há menos rejeitos radioativos a armazenar.
           Especialistas dizem que cerca de 90% de elemento combustível tirado de reatores nucleares poderiam passar por reaproveitamento. Outras possíveis fontes para o obtenção de combustível nuclear seriam o reprocessamento a partir da desativação de armas nucleares e a sobra de material utilizado no enriquecimento do urânio.

Como funciona uma unsina nuclear





Ciclo do combustível nuclear




bibliografia

guia do estudante 2011/2012


Nomes: Andressa Albuquerque Santana
Barbara de Oliveira Ramon
Amanda Ramos de Souza
Jéssica Vasconcelos
Série: 1°E   










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