segunda-feira, 2 de abril de 2012

Desastre Nuclear em Fukushima

Após ter parte de seu território devastado por um terremoto seguido de tsunami, japoneses enfrentam vazamento de radiação em usina nuclear afetada. Acidente, porém, não é comparável à maior tragédia nuclear da história.

O terremoto de 8,9 graus na escala Richter e o tsunami que abalaram o Japão na madrugada do último dia 11 de março provocaram danos na usina nuclear de Fukushima, localizada na região nordeste da ilha. Vazamentos radioativos foram registrados e um iminente desastre nuclear mobilizou a comunidade internacional.
No momento do terremoto, 11 usinas localizadas na região entraram em processo de desligamento. Como parte do procedimento, os reatores precisam ser resfriados, uma vez que a fissão nuclear permanece ocorrendo mesmo após a interrupção na geração da energia. Cerca de uma hora depois do tremor, a usina de Fukushima foi atingida pelo tsunami. O sistema de resfriamento foi avariado e os técnicos japoneses passaram a adotaram medidas alternativas, como a injeção de água do mar nos reatores. Mesmo assim, três explosões se sucederam, a última delas na manhã da segunda-feira . Segundo informações do governo japonês, houve vazamento radioativo, mas os reatores estão preservados. Os níveis de radiação no entorno da usina superaram em oito vezes o limite de segurança, forçando a evacuação da população em um raio de 20 km ao redor da usina Em Fukushima, explica o especialista, as explosões ocorreram quando a água usada para o resfriamento se tornou vapor de alta temperatura - liberando hidrogênio, altamente inflamável. Ainda que o reator seja danificado, Vinhas acredita que o acidente não deverá atingir grande magnitude. "Ainda sabemos pouco sobre a dimensão dos acontecimentos.Mas mesmo com o núcleo exposto, a estrutura da usina japonesa tem capacidade para evitar uma exposição exagerada. Caso isso ocorra, as consequências serão bem locais", afirma. Na ocasião, em TMI, não houve vítimas nem vazamento de radiação para além dos limites da usina. No entanto, no Japão, com o acidente ainda fora de controle e dificuldade das autoridade em mensurar seus efeitos, os estragos podem ser maiores.




Primeiro, o terremoto. Depois, o tsunami devastador e ainda, o medo do que não dá pra ver: a radiação nuclear. Três tipos de radiação podem ser liberados no meio ambiente em acidentes em usinas nucleares.
Existem as partículas alfa, as partículas beta são capazes de atingir cerca de um centímetro na pele e podem causar queimaduras. Os raios gama são os mais perigosos. Atravessam o corpo e deformam as células, podendo levar a vários tipos de câncer. Este é o grande temor de quem vivia perto das usinas nucleares no Japão.
O acidente nuclear na usina japonesa de Fukushima é de nível 6 e a construção em torno do reator número 2 já não é hermética,afirmou Autoridade Francesa de Segurança Nuclear
“O fenômeno adquiriu um alcance muito diferente’’ Está claro que estamos num nível 6″, afirmou André Claude Lacoste, presidente da ASN.
Lacoste afirmou ainda que o prédio de contenção do reator número 2 de Fukushima também já não é hermético.
Na véspera, Lacoste afirmou que o acidente nuclear de Fukushima alcançou um nível de gravidade maior do que Three Mile Island, mas não chegou ao nível de Chernobyl.









(Ultimo Video postado falando sobre o Acidente Nuclear em Fukushima - Japão - 21/08/2011)


 Protesto no Rio marca 1 ano do acidente nuclear de Fukushima


Um ano depois do acidente na usina nuclear de Fukushima,No japão,ativistas amtinucleares de 17 países realizam no dia 11 de março uma corrente humana em mais de 100 cidades. No Rio de Janeiro,a mobilização    ocorreu em Ipanema, na zona sul da capital,e reuniu cerca de 40 pessoas.Alguns manifestantes tinham os rostos pintados de caveiras em alusão as mortes causadas por acidentes nucleares,como o de Chernobyl,na Ucrânia,em 1986,quando mais de 4 mil pessoas foram contaminadas e dezenas morreram.''Em vários países está havendo uma revisão da política energética.Na Alemanha,por exemplo,fecharam usinas e desistiram de construir novas.Queremos mobilizar a sociedade e pressionar o Congresso brasileiro para não aprovar as futuras usinas que o governo quer construir no Nordeste.Temos Sol,vento e biomassa de sobra não precisamos dessa energia suja que gera lixo atômico.'' defendeu Pedro Torres,coordenador da campanha clima e energia da organização não governamental Greenpeace  no Brasil.
O grupo está reunindo assinaturas em todo o País para um projeto, a ser apresentado ao Congresso,pedindo o fechamento das usinas nucleares Angra 1 e 2,a suspensão das obras de Angra 3 e a desistência das usinas programadas para serem criadas no Nordeste.




 


Fontes de Pesquisa :


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Amanda Zangrande
Talita Dos Santos
Rebeka Frances
Vitor Moretti 
Wellington R. Casia 

1°Série D 



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