quarta-feira, 4 de abril de 2012


COPA DO MUNDO DE 2014


     No dia 3 de junho de 2003, a Confederação Sul-americana de Futebol (CONMEBOL) havia anunciado que Argentina, Brasil e Colômbia se candidataram à sede do evento. Em 17 de março de 2006, as confederações da CONMEBOL votaram de forma unânime pela inscrição do Brasil como seu único candidato.O presidente da FIFA, Joseph Blatter, disse em 4 de julho de 2006 que, nesse caso, a Copa do Mundo de 2014 provavelmente seria sediada no país. No dia 28 de setembro do mesmo ano, ele se encontrou com o então Presidente Lula e disse que queria que o país provasse sua capacidade antes de tomar uma decisão. O dia 7 de fevereiro de 2007 seria a data final para as inscrições, porém a FIFA antecipou o prazo, tendo este acabado em 18 de dezembro de 2006. No último dia para as inscrições, a Colômbia também se candidatou a sediar a Copa de 2014; mas Joseph Blatter não apoiou a candidatura do país, e assim a Colômbia acabou por desistir de sediar o evento.     No dia 30 de outubro de 2007 a FIFA ratificou o Brasil como país-sede da Copa do Mundo de 2014. A escolha das cidades-sede ficou para o fim de 2008, mas acabou acontecendo em 31 de maio de 2009, nas Bahamas.


• Investimentos na Copa

     Cerca de R$ 33 bilhões. Esse é o valor que o Brasil gastará em investimentos de infraestrutura incluindo reformas e construções de aeroportos e portos, além de melhorias em transporte urbano, segurança e saúde para organizar a Copa do Mundo de 2014, segundo projeção feita pela presidente Dilma Rousseff. Ela reforçou o otimismo com o evento e defendeu que o país terá como retorno mais renda, empregos e investimentos.
“A Copa não é apenas gastos. Ela contribui para nosso projeto de desenvolvimento, pois gera empregos e aumenta a renda do trabalhador” disse Dilma Rousseff.


• Economia do Brasil após a Copa

     A Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, parece distante do calendário de quem pretende participar do evento. Contudo, se o objetivo for ganhar dinheiro com o campeonato mundial de futebol, a preparação precisa começar agora. 
A expectativa é que a Copa movimenta US$ 10 bilhões em investimento no país, que eleve em 3% o Produto Interno Bruto (PIB) daquele ano, propicie uma arrecadação de R$ 700 milhões em impostos e que sejam contratadas 100 mil pessoas. Números que dão a dimensão das oportunidades que devem ser criadas.
Os setores de comércio e serviços serão os mais beneficiados. Haverá oportunidades que vão desde a venda de produtos e de alimentos para os turistas até serviços de transporte dos visitantes da cidade de São Paulo, uma das sedes do Mundial. “As áreas de hotelaria, turismo, comércio, entretenimento e até saúde poderão ser interessantes para quem quer investir em um negócio ou profissão para a Copa”, diz o coordenador do núcleo de Estudos e Negócios do Esporte da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Claudineí Santos.
Uma das principais profissões ou negócios que aparecem para a Copa é a área de gestão de eventos e entretenimento. A coordenação das arenas selecionadas pela Federação Internacional de Futebol (FIFA) será feita por empresas. “Elas terão de ser capazes de promover atividades que vão além do futebol e não só para o período anterior ou durante o campeonato mundial, mas também após o evento”. Comenta o coordenador da pós graduação e marketing esportivo da Trevisan Escola de Negócios José Carlos Brunoro.


• Desocupação do Pinheirinho

     A desocupação do Pinheirinho foi uma operação de reintegração de posse realizada na comunidade de Pinheirinho em janeiro de 2012. A comunidade do Pinheirinho, por sua vez, era uma ocupação irregular localizada no município de São José dos Campos. O número de habitantes era estimado entre 6 e 9 mil moradores (no começo de 2010, esse número era de 5 534), que ocupavam a área abandonada desde 2004. O bairro, cuja área era três vezes maior que a do Vaticano (1,3 milhão de metros quadrados), contava com associações de moradores, igrejas e espaços de lazer. O terreno pertence a uma massa falida da Selecta SA, que tem como proprietário Naji Nahas. Iniciada no dia 22 de janeiro de 2012, a desocupação contou com conflitos entre moradores e autoridades, além de denúncias que tiveram repercussão nacional e internacional. A decisão de reintegração de posse foi tomada em meio a um imbróglio jurídico, tendo a justiça federal suspenso a ação no dia 20 e a justiça estadual ignorado tal suspensão. A legitimidade e a validade jurídica da determinação estadual foram questionadas pela OAB, pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e pelo Conselho Federal de Psicologia. No entanto, o STJ validou a desocupação através de uma liminar emergencial que só foi anunciada horas após o começo da operação. Mais tarde, foi requisitado que o STF julgasse a competência da justiça federal no caso, mas o presidente do tribunal, Cezar Peluso, negou-se a acatar esse pedido por motivos técnicos.     
     A operação de retirada das famílias, que contou com disparo de armas de fogo contra um morador e um espancamento gratuito, foi acompanhada de protestos e denúncias de violações aos direitos humanos. Um morador entrou em estado de choque, mais de 500 relataram abusos policiais e muitos foram atingidos indiscriminadamente por balas de borracha (entre eles o assessor de um ministro). Uma família de moradores desalojados denunciou que sofreu abuso sexual e violência física por parte dos policiais da Rota durante a desocupação. O aposentado Ivo Teles dos Santos, tido como desaparecido desde a reintegração de posse, foi encontrado no dia 5 de fevereiro na UTI do Hospital Municipal. Ele foi espancado por três policiais militares. O advogado e presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB de São José dos Campos, Aristeu César Pinto Neto, chegou a dizer que houve mortos na ação, mas nada foi confirmado oficialmente. A operação foi denunciada por dois especialistas da ONU, pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana de São Paulo, pela Secretaria de Direitos Humanos, pela Anistia Internacional, pelo Ministério Público Federal e pela Defensoria Pública. Juristas e entidades políticas denunciaram o caso Pinheirinho à Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos. As entidades defensoras de direitos humanos questionam a legitimidade da decisão judicial, os abusos policiais e o desrespeito a princípios fundamentais da constituição brasileira, como o direito a moradia digna. Sindicatos e jornais também denunciaram censura e alegaram que a PM cerceou a liberdade de jornalistas na região durante e após a reintegração de posse.

• Renuncia de Ricardo Teixeira da CBF

     Ricardo Teixeira não é mais presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014. José Maria Marin, que assumiu a entidade após licença pedida pelo dirigente, anunciou nesta segunda-feira em entrevista coletiva no Rio de Janeiro que assume a CBF até o final do mandato de seu antecessor, que vai até o final de 2014.
     "Deixo definitivamente a presidência da CBF com a sensação de dever cumprido", afirmou Teixeira em comunicado citado por Marin. O novo presidente ainda disse que não haverá novas eleições e que dará sequência ao trabalho que vinha ocorrendo.
     O novo presidente da CBF ainda deixou no ar a possibilidade de fazer um revezamento no comando. "Não faço administração isolada. Costumo delegar e dar autonomia a quem trabalha comigo. Vamos aliar a disposição da juventude com a experiência do mais idoso, que sou eu", comentou.
     Ricardo Teixeira foi eleito para o comando da organização que rege o futebol brasileiro em 1989, e seguiu no cargo desde então. Ele deixa a presidência da CBF alegando problemas de saúde, que também o teriam afastado da entidade no último mês de outubro.
     Seu substituto, Marin, foi jogador de futebol e presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), e assumiu a CBF por ser o vice-presidente mais velho. O novo comandante da entidade foi governador biônico de São Paulo por alguns meses após a saída de Paulo Maluf, que se candidatou a deputado federal.


• Conclusão do Grupo

A Copa do Mundo por muitas pessoas está sendo vista como uma grande chance do Brasil se desenvolver. Até pode ser que sim. Mas, como um país que tem pouco investimento na educação, hospitais cada vez mais vulneravéis, se acha capaz de receber um evento tão grande como a Copa do Mundo? Talvez essa nem seja a questão, a questão são os governantes que hoje desviam dinheiro cada vez mais dos nossos bolsos. Se o investimento na educação fosse maior, teriamos uma sociedade mais inteligente e por fim, um país mais desenvolvido. Mas governantes corruptos preferem assim, investir cada vez menos na educação para ter uma sociedade mais burra, que não pensa e por fim, acabem não enchergando essa palhaçada toda. A Copa do Mundo está sendo mil e uma maravilhas para muitas pessoas dessa sociedade "cega". Mas será que é tão boa assim para quem deve desapropriar suas casas? Essas pessoas não moram lá por que querem, e sim por não ter moradia digna. 
     Enfim, a Copa poderá trazer benefícios ao nosso país, mas tem seus lados negativos aqui descritos. 



Integrantes do Grupo - 1º C
Caroline da Silva Teixeira
Guilherme Augusto
Guilherme Marques 
Willgner Santos Alves
Yago Ferreira Milanez

Fontes:



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