sábado, 31 de março de 2012

Israel x Palestina



  • O Começo:


Os conflitos entre Israel e Palestina nasceram em tempos remotos, pois se enraízam nos ancestrais confrontos entre árabes e israelenses. Mas os embates entre estes povos, que detêm a mesma origem étnica, aumentaram no final do século XIX, quando o povo judeu, cansado do exílio, passou a expressar o desejo de retornar para sua antiga pátria, então habitada em grande parte pelos palestinos, embora sob o domínio dos otomanos. O ideal judaico de retorno á terra natal de seus antepassados é conhecido como Sionismo, vigente desde 1897, estimulado pela Declaração de Balfour, iniciativa britânica, que dá aos judeus aquilo que até então eles não tinham, direitos políticos próprios de um povo. Neste momento, vários colonos judeus começaram a partir na direção da terra prometida. Com a queda do Império Otomano, a Inglaterra transforma a região em colônia britânica, instituindo um protetorado – apoio dado por uma nação à outra menos poderosa – na região pleiteada tanto por palestinos quanto por israelenses, o qual se estendeu de 1918 até 1939. Depois do início da Segunda Guerra Mundial, com a perseguição do Nazismo aos judeus, os problemas se agravaram, pois mais que nunca eles desejavam retornar à Palestina, há muito tempo consagrada como um território árabe.

  • A Divisão:
O principal confronto entre palestinos e israelitas se dá em torno da soberania e do poder sobre terras que envolvem complexas e antigas questões históricas, religiosas e culturais. Tanto árabes quanto judeus reivindicam a posse de territórios no quais se encontram os seus  monumentos mais sagrados. A ONU ofereceu aos dois lados a possibilidade de dividir a região entre palestinos e israelenses; estes deteriam 55% da área, 60% composta pelo deserto do Neguev. A Palestina resistiu e se recusou de aceitar a presença de um povo não árabe neste território.  


  • O Estado de Israel:
Com a saída dos ingleses das terras ocupadas, a situação se complicou, pois os judeus anunciaram a criação do Estado de Israel em 1948. Egito, Jordânia, Líbano, Síria e Iraque se mobilizaram e atacaram contra os israelenses, em busca de terras. Assim, o Egito conquista a Faixa de Gaza enquanto a Jordânia obtém a área composta pela Cisjordânia e por Jerusalém Oriental. Como consequência desta disputa, os palestinos são desprovidos de qualquer espaço nesta região.  A OLP – Organização para Libertação da Palestina –, organização política e armada, voltada para a luta pela criação de um Estado Palestino livre, é criada em 1964. Logo depois, em 1967, os egípcios passam a impedir a passagem de navios israelenses e começam a ameaçar as fronteiras de Israel localizadas na península do Sinai, enquanto Jordânia e Síria posicionam seus soldados igualmente nas regiões sai vitorioso, conquistando partes da Faixa de Gaza, do Monte Sinai, das Colinas de Golã, da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental. Em 1982, obedecendo a um acordo com o Egito, assinado em 1979, os israelenses deixam o Sinai.


  • O Yom Kippur (Dia Do Perdão):
Em 1973, outra guerra se instaura entre Egito e Síria, à frente de outros países árabes, e Israel, o Yom Kippur, assim denominada por ter se iniciado justamente nas comemorações deste feriado, um dos mais importantes dos judeus, com um ataque surpresa dos adversários. Este embate provoca no Ocidente uma grande crise econômica, pois os árabes boicotam o envio de petróleo aos países que apoiam Israel, mas apesar de tudo os israelenses saem vitoriosos. O Egito é o primeiro povo árabe a assinar um tratado de paz com Israel. Em consequência deste ato, o país é expulso da Liga Árabe.  


  • A Intifada:
Mas a paz não dura muito. Em 1982 Israel ataca o Líbano, com o objetivo de cessar as investidas terroristas que seriam empreendidas pela OLP a partir de bases localizadas neste país. Cinco anos depois ocorre a primeira Intifada – sublevação popular assinalada pela utilização de armas rudimentares, como paus e pedras, atirados contra os judeus; mas ela não se resumia só a essas investidas, englobava também vários atentados sérios contra os israelenses. 


  • Autoridade Palestina:
Finalmente, em 1988, o Conselho Palestino rejeita a Intifada e aceita a Partilha proposta pela ONU. No ano de 1993, através de do Acordo de Paz de Oslo, criou - se a Autoridade Palestina, liderada pelo célebre  Yasser Arafat. Os palestinos, porém, continuaram descumprindo as cláusulas do tratado por eles firmado, pois a questão principal, referente à Jerusalém, se mantém em aberto, enquanto os israelenses, mesmos dispostos a abandonar vária partes dos territórios ocupados em Gaza e na Cisjordânia, preservam neles alguns assentamentos judaicos. Por outro lado, não cessam os atentados palestinos. 


  • Sem Previsão de Paz:
Uma nova Intifada é organizada a partir de 2000. Um ano depois Israel, invade novamente terras palestinas e começa a edificar uma cerca na Cisjordânia para evitar novos atentados de homens-bombas. Em 2004, israelenses recuam e eliminam encraves judaicos nos territórios ocupados. O terror, porém, continua a agir. Em 2006 ocorre um novo retrocesso com a ascensão do Hamas, grupo de fundamentalistas que se recusa a aceitar o Estado de Israel, ao Parlamento Palestino. Qualquer tentativa de negociação da paz se torna inviável. As chances do nascimento de um Estado Palestino eram crescentes, mas com a eleição do Hamas, não reconhecido pela comunidade internacional, tudo se complica e as possibilidades de paz se reduzem. Neste momento, por conta de confrontos internos entre os palestinos, eles perdem a maior oportunidade de garantir a soberania sobre o território reivindicado, pois há uma nova escalada do terror. Atualmente, a maior parte dos palestinos e israelenses concorda que a Cisjordânia e a faixa de Gaza devem constituir o Estado Palestino; e o Hamas e o Fatah uniram-se para a instauração de um governo de coalizão, à custa de muito sangue palestino derramado, mas esse passo ainda não foi suficiente para instalar a Palestina de volta nas mesas de negociação.




1ºG
Beatriz Florêncio
Bianca Mendonça
Caique Paparazzo
Guilherme Lima















Um comentário:

  1. http://www.israelixo.jeeran.com/israelixo.htm

    Os territórios que os terroristas israelenses invadem e fazem massacres e assentamentos; nunca pertenceram ao Estado Fascista de Israel. Portanto, o que deseja o Estado pária de Israel é tomar e anexar a força bruta os territórios pertencentes ao povo palestino e, para isso, os israelenses assassinam centenas de homens, mulheres e crianças inocentes.
    A Comunidade Internacional, deveria tomar a iniciativa de conter o estado terrorista de Israel o qual se julga onipotente e acima de tudo e de todos, pois, Israel faz o que bem entende na região, por contar com o apoio do Imperialismo estadunidense. Os imperialistas dos EUA, que cobiçam os recursos naturais da região, não querem mesmo que seja criado um Estado Palestino livre, soberano e independente. Pois, os EUA desejam que as atenções do mundo livre, sejam desviadas do que faz o estado pária e terrorista de Israel, ao pobre e sofrido povo palestino. E, tudo isso, para que a Comunidade Internacional não venham a condenar os genocídios, massacres e crimes praticados pelo Estado títere de Israel.

    http://www.israelixo.jeeran.com/israelixo.htm
    www.israelixo.jeeran.com/israelixo.htm

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