quarta-feira, 28 de março de 2012

Primavera Árabe

                
  •      O que é Primavera Árabe?
      Quando lemos o titulo “Primavera Árabe”, já pensamos que se refere à primavera referente às quatro estações do ano, mas na verdade é uma onda revolucionária de manifestações e protestos, onde os manifestantes pedem reformas políticas e a renúncia de tiranos que detêm o poder há décadas. A Primavera Árabe é conhecida também como Protestos Árabes, que ocorreu no Oriente Médio e no Norte da África, que começou em 18 de dezembro de 2010. 

     Com tudo isso, houve revoluções na Tunísia e no Egito, uma guerra civil na Líbia; grandes protestos na Argélia, Bahrein, Djibuti, Iraque, Jordânia, Síria, Omã e Íemen e protestos menores no Kuwait, Líbano, Mauritânia, Marrocos, Arábia Saudita, Sudão e Saara Ocidental.

       As técnicas usadas foram de: resistência civil em campanhas sustentadas envolvendo greves, manifestações, passeatas e comícios,bem como o uso das mídias sociais,como Facebook, Twitter e Youtube, para organizar, comunicar e sensibilizar a população e a comunidade internacional em formas de tentativas de repressão e censura na Internet por partes dos Estados.

·         Quando começou?


   O pontapé inicial para que se começassem os protestos foi quando, um jovem tunisiano em 2010, desempregado ateou fogo contra o próprio corpo, como manifestações contra as condições de vida no país. O fato de o estudante ter colocado fogo em seu próprio corpo o levando a morte, não quer dizer que foi intencional para virar mais tarde a Primavera Árabe.


·        A evolução dos protestos em suas cidades:
ü  Tunísia: O fato de o estudante ter sido morto levou o presidente Zine El-Abdine Bem Ali, a fugir para a Arábia Saudita apenas 10 dias depois do ocorrido, deixando para traz 23 anos de governo, pois os protestos e revoltas eram muito grande.

 ü  Egito: Inspirados no "sucesso" dos protestos na Tunísia, os egípcios foram às ruas, para a saída do presidente Hosni Mubarak, que estava no poder havia 30 anos. Enfraquecido, ele renunciou dezoito dias depois do início das manifestações populares, em 11 de fevereiro, concentradas na Praça Tahrir (ou Praça da Libertação, em árabe), no Cairo, a capital do Egito. Mais tarde, Mubarak seria internado e, mesmo em uma cama hospitalar, seria levado a julgamento.


 
Praça Tahrir, no Cairo Capital Egito
      A Tunísia e o Egito foram às urnas já no primeiro ano da Primavera Árabe, a Tunísia elegeu, em eleições muito disputadas, o Ennahda. No Egito, a Irmandade Muçulmana despontou como favorito nas apurações iniciais do pleito parlamentar, em 28 de Novembro.

ü    Líbia: demorou bem mais até derrubar o coronel Muamar Kadafi, o ditador que estava no poder havia 42 anos. O país se envolveu em uma violenta guerra civil, com rebeldes avançando lentamente sobre as cidades ainda dominadas pelo regime de Kadafi, a capital, Trípoli caiu em agosto. Dois meses depois, o caricato ditador seria capturado e morto em um buraco de esgoto em Sirte, sua cidade natal.

ü  Lêmen: Foi o último ditador a cair foi Ali Abdullah Saleh. Meses depois de ficar gravemente ferido em um atentado contra a mesquita do palácio presidencial em Sanaa, Saleh assinou um acordo para deixar o poder. O vice-presidente, Abd Rabbuh Mansur AL-Radi, anunciou então um governo de reconciliação nacional. A saída negociada de Saleh foi também fruto de pressão popular.


·        Presidentes citados no texto a cima:

Zine El-Abdine Bem Ali

Hosni Mubarak

Ennahda
Muamar Kadafi



     ·        Entre tantos protestos e manifestações, pode-se retirar algo bom?
              Segundo um relatório da ONU, 3,5 mil pessoa foi assassinado pelo regime, incluindo 256 crianças, e mais de 20 mil foram presas. Com tudo isso, ainda existiu coisas boas, voltadas a atenção global com a possibilidade de alguns manifestantes possa ser nomeada para o Prêmio Nobel da Paz de 2011 e também teve um papel preponderante na luta a favor dos direitos das mulheres.

             Em Oslo na Noruega, 07 de Outubro de 2011, o Prêmio Nobel da Paz foi concedido entre três mulheres: a presidente liberiana, Ellen Johnson Sirleaf, sua compatriota e militante pela paz Leymah Gbowee e a iemenita Tawakkul karman, ativista da chamada Primavera Árabe.

Iemenita Tawakkul Karman, Ellen Johnson Sirleaf e  Leymah (respectivamente)


  “A Primavera Árabe é uma revolução de esperança”



                 ·        Dicas para os estudantes:

ü  Manuel Pimenta, professor de história do Curso e Colégio PH, dá uma aula sobre a Primavera Árabe.
     Trata-se de um conjunto de manifestações realizadas com objetivo de questionar os regimes autoritários e centralizadores que ocorrem em diversos países do Oriente Médio.
      Confira aula completa em vídeo e prepare-se pra seus próximos vestibulares:



  • Extras:
    ü  Confira agora uma retrospectiva de tudo que foi vivido na primavera Árabe:


    ü  Homenagem aos Árabes:


   ü  Situação geográfica dos países:








  •                Alunas 1ªA:
ü  Beatriz Fernandes dos Santos          
ü  Letícia Fernandes
ü  Thalita   






  •                      Fontes:



















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