segunda-feira, 2 de abril de 2012

PRIMAVERA ÁRABE

Em dezembro de 2010 um jovem tunisiano, desempregado, ateou fogo ao próprio corpo como manifestação contra as condições de vida no país. Ele não sabia, mas o ato desesperado, que terminou com a própria morte, seria o pontapé inicial do que viria a ser chamado mais tarde de Primavera Árabe.



Que correspondeu ao conjunto de manifestações contra os regimes ditatoriais e autoritários dos países do Norte da África e Oriente Médio.Egito , Líbia , Bahrein , Tunísia , Marrocos , onde a população vem sofrendo desde muitas décadas , violência , falta de liberdade leitoral , sem direito a voto , inclusive com o poder sucessivos de uma única família.Em 2011 , com a utilização da internet , pela redes sociais a população vem buscando mudar essa tradicional situação , em busca do liberalismo e dos direitos humanos, em alguns desses países , já ocorreu a queda dos presidentes , como no Egito e na Líbia



No momento em que o mundo passa por um processo de avanços sociais , econômicos e políticos , com o advento da globalização , o mundo árabe também busca abandonar o tradicionalismo das ditaduras , no campo político e religioso , buscando exemplo do mundo Ocidental , onde a população vive a democracia , o liberalismo e buscando a plenitude dos direitos humanos.Se formos comparar o mundo Ocidental e mundo Oriental , no caso aqui , o mundo árabe , vamos observar algumas diferenças abismáticas , como por exemplo: o direito ao voto , o liberalismo feminino, o direito a educação , os movimentos sociais e sobretudo o direito a democracia , com liberdade de imprensa , isso tudo existe no mundo ocidental e inexiste no mundo árabe.

http://www.youtube.com/watch?v=m9f0nIpsYdE&feature=fvst

A Tunísia e o Egito foram às urnas já no primeiro ano da Primavera Árabe. Nos dois países, partidos islâmicos saíram na frente. A Tunísia elegeu, em eleições muito disputadas, o Ennahda. No Egito, a Irmandade Muçulmana despontou como favorito nas apurações iniciais do pleito parlamentar.

A Líbia demorou bem mais até derrubar o coronel Muamar Kadafi, o ditador que estava havia mais tempo no poder na região: 42 anos, desde 1969. O país se envolveu em uma violenta guerra civil, com rebeldes avançando lentamente sobre as cidades ainda dominadas pelo regime de Kadafi. Trípoli, a capital, caiu em agosto. Dois meses depois, o caricato ditador seria capturado e morto em um buraco de esgoto em Sirte, sua cidade natal.

O último ditador a cair foi Ali Abdullah Saleh, presidente do Iêmen. Meses depois de ficar gravemente ferido em um atentado contra a mesquita do palácio presidencial em Sanaa, Saleh assinou um acordo para deixar o poder. O vice-presidente, Abd Rabbuh Mansur al-Radi, anunciou então um governo de reconciliação nacional. A saída negociada de Saleh foi também fruto de pressão popular.


1°F


Oliver Mendonça

Cléber Santos

Natália dos Santos

Jorge Probo






URL: http://topicos.estadao.com.br/primavera-arabe
http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/2216005-primavera-%C3%A1rabe/

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