sábado, 7 de abril de 2012

Cracolândia

Cracolândia (ORIGEM Á CRACK)um lugar no centro de são paulo , nas imediações avenidas Duque de Caxias, Ipiranga, Rio Branco, Cásper Líbero e a rua Mauá, onde historicamente se desenvolveu intenso tráfico de drogas e meretrício. la se encontra os ``fantasmas`` (viciados em crack) pessoas dependentes da droga que se perderam por conta de seu vicio e que passam a viver apenas em funçao daquela viagem que a droga tras por alguns minutos.




O que é crack?

O crack é uma mistura de cloridrato de cocaína (cocaína em pó), bicarbonato de sódio ou amónia e água destilada, que resulta em pequeninos grãos, fumados em cachimbos ( improvisados ou não). É mais barato que a cocaína mas, como seu efeito dura muito pouco, acaba sendo usado em maiores quantidades, o que torna o vício muito caro, pois seu consumo passa a ser maior.
Estimulante seis vezes mais potente que a cocaína, o crack provoca dependência física e leva à morte por sua acção fulminante sobre o sistema nervoso central e cardíaco.

Lá encontra-se pessoas de todos os tipos possiveis.rico,pobre,jovem,velho.todos prisioneiros do seu vicio.

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A Cracolândia que você não vê

Todo paulistano médio conhece a região da Luz/José Paulino/Santa Ifigênia como sendo boa para compras, de eletrônicos ou roupas. Todo paulistano culturalmente ativo sabe que ali há o Museu da Língua Portuguesa, a Pinacoteca e a Sala São Paulo. Todo e qualquer paulistano não ousaria pisar lá (literalmente, a pé) depois das 22h. Porque a noite o comércio e a cultura são outros. E quem circula pela área não é considerado cidadão da metrópole mais rica do país.

Quem ocupa as esquinas, quadras e avenidas, se mistura com o lixo e divide espaço com os ratos, que cruzam as ruas a procura de comida. A noite não há quem desvie dos morimbundos ou crianças alucinadas. E, vez em quando, se tem a impressão que não há uma alma viva se quer, mesmo que oitenta usuários de crack estejam ocupando uma mesma sarjeta. Até quem tenta se inserir nesse meio - por política, trabalho ou missão - dificilmente consegue penetrar nessa outra realidade, onde o olhar não pára, nem brilha, mas ainda busca, desesperadamente, por 8 segundos.

"De 5 a 8 segundos é o tempo que dura o 'barato' do crack. conta um dos missionários do Cena, que conversa com os dependentes durante a noite, para convidá-los a conhecer o projeto e, quem sabe, embarcar numa outra viagem - a de reabilitação.
Os usuários vez em quando discutem entre si, mas os gritos são, em sua maioria, parte da negociação de droga. "Quem dá dois por uma pedra? Quem tem uma nota de cinco? E um cachimbo novo?" Com frases desse tipo a "bolsa do crack" funciona a noite inteira, com usuários pra lá e pra cá comprando e vendendo tudo o que podem, de cigarros a 25 centavos até salsichas vencidas achadas no lixo. Nesse mercado quase todos são compradores em potencial, menos os que chegam em bicicletas, trazendo mais pedras em sacolas plásticas, para fazer girar a roda da dependência. Quem não está negociando, só pode estar consumindo, procurando restos na calçada ou tentando tirá-los do cachimbo. Nesse ciclo nada que não tenha ligação com o crack importa. Ninguém liga para os carrões que cruzam a região noite a dentro para comprar a droga. E não é raro ver pessoas bem vestidas e com tênis da moda fumando ao lado de moradores de rua. Não existe mais rico ou mais pobre quando se está rente ao chão.

Nesse contexto, crianças de dez anos agem como se tivessem o dobro. São chamadas de "dimenor", mas só isso as diferencia dos demais. Com uma casca dura de sujeira preta ou incrivelmente limpas, elas sabem o próprio nome, a quanto tempo estão nessa vida, onde doem as feridas e, principalmente, que precisam de uma pedrinha. Os traços infantis quase se perdem em meio a tanta opressão, mas quando pedem ajuda para conseguir a próxima brisa, são como tantas outras crianças pedindo um doce. E são frágeis, muito mais frágeis do que aparentam quando as olhamos de canto de olho, andando a passos rápidos. Mas essa não é uma característica só delas.

Os usários de crack vistos de perto e em seu habitat, em nada lembram os retratados em telejornais. No lugar do medo e do ódio, despertam uma tristeza imensa, acompanhada por um sentimento de impotência. Nada que não seja a pedra parece tocá-los, inclua aí a sua presença. Mas quem, mesmo assim, tenta se aproximar tem uma surpresa. A mão áspera é quente, os olhos ainda lacrimegam, a voz embarga ao contar sobre o passado, ainda há pulsação e sorrisos sinceros. Apesar de toda a ânsia pela droga, há outros tipos de carências não supridas, tão importantes quanto. E para tratá-las é preciso bem mais que 8 segundos. Mas isso o paulistano ainda não sabe.

Ao menos 85 pessoas já foram internadas e outras 279 foram encaminhadas para serviços de saúde durante as abordagens feitas na região da Cracolândia, no centro de São Paulo, desde o último dia 3 de janeiro. Os dados são do último boletim da Polícia Militar, divulgado nesta terça-feira (17).
A Operação Integrada Centro Legal, que reúne órgãos públicos estaduais e municipais de diversas áreas para ações coordenadas na região da Luz, já apreendeu cerca de 10 mil pedras de crack, 15 kg de cocaína e 42 kg de maconha. Além disso, entre as 5.901 abordagens que foram feitas, 43 condenados foram capturados e 112 pessoas foram presas.
Efetivo maior
Para combater a dispersão de usuários e traficantes, a Polícia Militar dobrou o policiamento nas regiões próximas à Cracolândia. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 287 policiais militares compõem o efetivo da corporação na nova fase da ação. A operação também ganhou mais viaturas. São 117 carros e 26 motos, além do patrulhamento com bicicletas, 40 cavalos, 12 cães farejadores e o helicóptero Águia.
Desde a tarde de terça-feira (10), a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), tropa de elite da PM paulista, faz patrulhamento preventivo pelo centro da cidade. A ideia é evitar novas cracolândias nestas áreas.
Fases Esta é a primeira fase de um projeto de recuperação dos usuários que se instalaram no centro. Ela deverá ser seguida pela atuação de agentes sociais e de saúde. O objetivo é combater o tráfico de drogas na região, diminuir a criminalidade e recuperar as áreas degradadas. Não há previsão para que a operação acabe.

Ação da PM já prendeu 152 pessoas PM pede apoio em redes sociais Polícia prende homem com 200 pedras
A prefeitura promete ainda construir um centro para tratamento e alojamento de usuários de drogas, que será localizado na rua Prates. A ação era planejada em alto nível. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito Gilberto Kassab (PSD) e as cúpulas da Segurança Pública, Assistência Social e Saúde das duas esferas de governo estavam acertando tudo para que o trabalho começasse em fevereiro, após a abertura do centro de atendimento. Eles queriam evitar que os dependentes se espalhassem pela cidade depois do cerco à Cracolândia. No entanto, após uma reunião, o segundo escalão pôs o time em campo sem avisar o Comando-Geral da PM, o governador e a prefeitura.


A regiao é um lugar de tristeza onde os dependentes vivem sem saber se vao estar vivos amanha obcecados por conseguir mas uma ``pedra e mas uma depois e mas outra onde nao tem fim`` precisam de ajuda e nao de desprezo violencia e preconceito pois sao vitimas dessa droga terrivel. naquela rua triste pode ta alguem da sua familia.





fonte de pesquisa.
wikipedia.google
http://dailyxwar.blogspot.com.br/2012/01/situacao-cracolandia-2012.html
http://topicos.estadao.com.br/cracolandia
imagen: google.com.br.
http://talitaribeiro.posterous.com/a-cracolandia-que-voce-nao-ve
http://oficina.cienciaviva.pt/~pw020/g/crack.htm
http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/operacao-na-cracolandia-resulta-em-85-internacoes-20120117.html

integrantes do grupo 1º k
Larissa cibelli da silva diamantino
luana de almeida santos
Yone fabiano ehlers
lucas tadeu candido




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