quinta-feira, 5 de abril de 2012

Greve da PM na Bahia


Greve da PM na Bahia


Essa greve se deu por conta do salário, os PM's não satisfeitos com o salário resolveram protestar, para um melhor. Agora vem cá, se fosse outro tipo de trabalhador, que precisasse como eles, greve de metrô de onibus, eles (PM's) não deixariam eles protestarem, esse é nosso país, país da vergonha... aliás, é o Brasil.
Essa greve durou por 12 dias, com inicio no dia 02/02, semanas antes do carnaval, isso foi a gota d'água em Salvador, e foi uma grande queda na economia.
As mães não deixavam as crianças saírem de casa por conta do medo que tinham, sem a segurança dos PM's, as comerciantes da rua, não vendiam mais os seus produtos com medo de que algo pudesse acontecer com elas.




Cancelamento do Carnaval de Salvador é citado em faixa carregada por manifestantes. Foto: Marcele Facchinetti/Especial para Terra






O comandante da Polícia Militar da Bahia, coronel Alfredo Castro, disse nesta sexta-feira (10/02) que  85% dos policiais da região metropolitana de Salvador estão trabalhando. Segundo ele, há uma tendência de volta à normalidade, de acordo com levantamento feito pelo comando de manhã.

O coronel também avisou, em entrevista coletiva, que o policial que não compareceu ao trabalho hoje e não comparecer nos próximos dias terá o ponto cortado. Segundo ele, o comando deixará de entender as faltas como adesão ao movimento grevista. "A greve, na minha ótica, acabou. Tudo tem um começo, um meio e um fim e o fim da greve está decretado. "Eu quero registrar que a falta ao serviço não está sendo considerada adesão à paralisação e, a partir de hoje, as apurações serão feitas", acrescentou.
A entrevista foi concedida no Comando da PM, que fica no Largo dos Aflitos, a poucos metros do Ginásio dos Bancários, onde os policiais decidiram nesta última quinta-feira (9) manter o movimento. Na opinião do coronel Castro, a decisão foi tomada ontem por uma pequena menoria "que está resistindo à convocação do comando da PM ao trabalho. Mas a maioria está nas ruas", disse.
Ele reconheceu, no entanto, que ainda é cedo para que os homens do Exército deixem o patrulhamento de Salvador, ação que vem ocorrendo mais nos bairros centrais e nas áreas turísticas da cidade. "Estamos em uma fase de transição. O Exército vai ficar até essa fase de transição terminar", explicou.
Segundo levantamento do Comando da PM, o policiamento está mais escasso em alguns bairros que se localizam ao longo da Avenida Suburbana e também em Cajazeiras, na região metropolitana da cidade. "Nós identificamos essa deficiência e já estamos providenciando um reforço no policiamento dessas áreas", disse o coronel.
Embora ele tenha passado uma mensagem para tranquilizar os moradores e os turistas que pretendem passar o carnaval em Salvador, ainda há um sentimento de insegurança por parte da população. À noite, as ruas têm ficado desertas, o comércio em alguns bairros ainda fecha as portas durante a tarde, ou mesmo quando soa o alerta de arrastão. Os shoppings também estão fechando mais cedo - 20h, em vez de 10h. Vários shows e ensaios  de blocos carnavalescos, previstos para esta semana, foram cancelados.


Anúncio da greve no Rio de Janeiro. | Foto: AP

No final de tudo 


As negociações preveem que os PMs e bombeiros baianos terão o reajuste salarial de 6,5% retroativo a janeiro deste ano, que havia sido prometido pelo governo, e que os policiais que participaram da greve não serão presos.

Representantes dos grevistas disseram que a paralisação estava terminando "pelo bem da sociedade" e não por causa do Carnaval, que acontece dentro de cinco dias.

Segundo o jornal local Correio, os PMs decidiram utilizar a via judicial para tentar negociar a liberação dos grevistas presos, entre eles o líder do movimento, o ex-PM Marco Prisco.Na última sexta-feira, os policiais já haviam decidido pôr fim à greve em cidades do sul do Estado, como Ilhéus, Itabuna e Porto Seguro.


Lays, Monique, Tamires, e Isis 1ºH





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